O prefeito de Feira de Santana, José Ronaldo de Carvalho, autorizou o Departamento de Licitação e Contratos da Prefeitura Municipal a abrir processo licitatório internacional para definir a empresa que vai explorar, durante 35 anos, a implantação da nova tecnologia na iluminação pública da cidade, substituindo os 52.085 pontos de luz servidos por lâmpadas tradicionais, por lâmpadas LED (Light Emitter Diode). A medida, que será publicada no Diário Oficial do Município e nos maiores jornais de circulação do país por se tratar de uma licitação internacional, vai de encontro à política de sustentabilidade implementada pelo governo local. A autorização foi assinada no gabinete do prefeito, no Paço Municipal, na tarde desta segunda-feira (15).
Para se ter uma ideia do custo benefício para os cofres públicos feirenses e ecossistema, uma lâmpada LED tem garantia de dez anos de durabilidade, amplia as condições de segurança pública da cidade, e, eventualmente, manifestando algum defeito, dentro deste prazo, a empresa responsável pela fabricação, por força contratual, é obrigada a repor o item sem nenhum ônus adicional ao contratante.
Além disso, uma luminária com tecnologia dos diodos emissores de luz é capaz de evitar a emissão de 0,4 toneladas de dióxido de carbono na atmosfera. Ao multiplicar esse número isso por milhares de pontos de luz em um município, é possível chegar a um montante significativo de gases que deixam de poluir nosso planeta. Ainda sobre esse tema, sabe-se que a iluminação pública é responsável por 25% das emissões de CO2 e que, por isso, a opção dos LEDs se mostra a mais barata e também a que menos agride o meio-ambiente.
O investimento, que será arcado através de Parceria Público-Privada (PPP) com a Prefeitura Municipal pela empresa que vencer a licitação, está orçado em R$ 100 milhões, ao logo dos 35 anos. O prefeito José Ronaldo de Carvalho conseguiu aprovar esse projeto pela Câmara de Vereadores, enaltecendo o fato de Feira de Santana vir a ser “a cidade mais bem iluminada do Brasil, superando Belo Horizonte, onde apenas 30% do projeto foram concluídos”.
Com informações da Secom.
