Prefeitura decreta situação de emergência e calamidade pública após água de barragem invadir cidade

Foto: Arquivo pessoal/Gino Giubbini
Foto: Arquivo pessoal/Gino Giubbini

A prefeitura da cidade de Pedro Alexandre – Região Nordeste Baiana – decretou situação de emergência e calamidade pública, ontem (11), após o município ser invadido pela água da barragem do povoado de Quati.

O documento foi publicado no Diário Oficial do município. No decreto, o prefeito Pedro Gomes Filho informou que a situação de emergência foi decretada “considerando o volume de água que tomou a cidade, causando inundações, enxurradas, alagamentos que ocasionaram danos materiais em residências, vias públicas, pontes e equipamentos públicos diversos”.

Com o decreto, a prefeitura autorizou a mobilização de todos os órgãos municipais para atuarem em resposta ao desastre e reabilitação do cenário de reconstrução e obstrução das inundações. Além disso, a prefeitura autorizou que – em caso de risco iminente – agentes entrem nas casas para prestar socorro ou para determinar evacuação.

As aulas na rede pública municipal também foram também foram suspensas por tempo indeterminado. Ainda no documento, a prefeitura afirma que a inundação causou danos materiais, humanos e ambientais, além dos prejuízos de lesão ao patrimônio público e particular.

Caso: Após água de barragem invadir cidade, aulas são suspensas e famílias realocadas em Coronel João Sá (BA). A barragem transbordou no povoado de Quati, que fica na cidade de Pedro Alexandre, ontem (11). Conforme a Defesa Civil da cidade, as fortes chuvas que caem na região do Rio do Peixe contribuíram para o possível rompimento da estrutura. Não há registro de feridos.

A preocupação da gestão de Coronel João Sá, cidade que fica a 45 km de Pedro Alexandre, é com as famílias que moram às margens do Rio do Peixe, que corta a região. A água que vazou da barragem segue o curso do rio e, por volta das 15h30, já havia chegado a João de Sá. O percurso do rio entre as duas cidades é de cerca de 80 km. Não há informações da velocidade da água, mas há confirmação de risco de invasão de casas e de prejuízos materiais por todo o município.

Desde o início da manhã, a administração de Coronel João Sá, que fica em um nível abaixo da barragem e é cortado pelo Rio do Peixe, pede para cerca de 120 famílias que moram às margens do rio deixem o local. No total, 300 pessoas vivem na área considerada com risco de ser atingida pela água.Coronel João Sá já tinha áreas alagadas, mas por conta da chuva. A preocupação adicional é justamente com a enxurrada provocada pelo vazamento da barragem do Quati. A água começou a invadir a cidade por volta das 15h30.

 

 

G1

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