Previdência libera consulta a segunda parcela do 13º salário

4

Os contracheques com os valores da segunda parcela do décimo terceiro de mais de 28 milhões de aposentados e pensionistas do INSS já estão disponíveis através do site www.previdencia.gov.br. O crédito da segunda parte da gratificação natalina começa a ser feito no dia 24 deste mês para quem ganha um salário mínimo (R$ 778), juntamente com a folha de novembro. Os segurados que recebem acima do piso terão os valores liberados a partir de 1º de dezembro. O pagamento termina no dia 7 de dezembro. A segunda parcela vai ser paga com descontos do Imposto de Renda (IR), no caso de valores que estejam nas faixas de cobrança. Para conferir o valor não é preciso se cadastrar na página, basta digitar o número do benefício.

Ao entrar no site, o segurado deve clicar no ícone ‘Extrato de pagamento de benefício’, à esquerda, no canto superior da página. Vai ser aberta uma nova página, onde o aposentado clicará em ‘Emitir extrato’. Em seguida, é necessário preencher os campos com número do benefício, data de nascimento, nome do beneficiário e CPF. Por último, deve digitar o código de segurança gerado na página para finalmente imprimir contracheque.

Os segurados que recebem benefícios assistenciais (Loas) não têm direito ao 13º salário, o que corresponde a cerca de 4,380 milhões de benefícios. Já quem está de licença e recebe auxílio-doença ganhará o abono natalino, assim como quem tem salário-maternidade e auxílio-reclusão terá parcela proporcional do abono, com base no número de meses que o benefício vem sendo pago este ano. Se o segurado recebe o benefício desde janeiro deste ano ou antes, o 13º será a metade do valor.

Incertezas na 1ª parcela

Este ano, o pagamento da primeira parcela do 13º foi cercado de incertezas. A antecipação foi ameaçada devido a problemas de caixa do governo federal. O Ministério da Fazenda chegou a cogitar suspender a antecipação que desde 2006 é feita em agosto.

O crédito no meio do ano é resultado de um acordo do ex-presidente Lula com as centrais sindicais. Porém, com a crise econômica, o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, defendeu que a parcela não fosse antecipada.

Na ocasião, a Fazenda propôs pagar a primeira parcela em duas vezes, sendo a primeira na folha de setembro e a outra na de outubro. Mas a proposta foi rejeitada pelo Ministério da Previdência. Coube à dar a palavra final sobre o pagamento em parcela única em setembro. O pagamento da primeira parcela representou uma injeção de R$ 15,972 bilhões na economia do Brasil.

Com informações do iG – O Dia.

Foto de capa extraída do site Finanças Forever.

Outras Notícias