Coordenador regional da polícia civil de Feira de Santana, Yves Correia, avalia como positiva o trabalho nestes dois dias de Micareta e destaca a redução significativa de crimes contra o patrimônio – furtos de celulares e roubos – que considera complicado nos primeiros dias de festa e explica que a ação é paralela com prevenção fora do circuito.
“Então a gente sabe que o primeiro dia é o mais complicado e já houve essa redução. É importante destacar também que nem no circuito e nem no entorno de Feira de Santana houve CVLI, que é aquele crime violento letal intencional, seja um homicídio, um latrocínio, uma lesão corporal seguida de morte. Sabemos que não adianta só focar na Micareta e esquecer da cidade e região. Temos que ter esse cuidado, porque muitas pessoas estão em casa, então a gente tem que continuar também tendo esse monitoramento da cidade toda. Estamos no sétimo mês seguidos de redução, não obstante, a gente sempre diz, enquanto estiver a criminalidade, nosso trabalho é investigar, buscar os autores, a materialidade, e levá-los à justiça”, frisa Yves. Também ressalta a contribuição do sistema de reconhecimento facial no trabalho da polícia e que até o momento houve uma prisão com o auxílio do sistema, implantado pela Secretaria de Segurança, que já é exportado para outros estados.
Central de flagrantes
O delegado analisa o caso praticado conforme a situação dos individuo encaminhado até o posto policial na central de flagrantes e se pego em brigas, “como regra, elas geram um crime chamado lesão corporal, ou vias de fato e o delegado de forma técnico-jurídica, vai analisar a situação fática, para poder ver se tipifica aquilo numa lesão corporal ou em algum outro tipo de delito. Então é importante dizer isso, que então é encaminhado todo mundo para a central de flagrantes, para lá agir e observar se tem algum instrumento perfuro cortante e analisar dependendo da intenção”.