Produção da Braskem no Brasil bate recorde no terceiro trimestre de 2016

Com o investimento, a Braskem vai preparar a sua unidade no Polo para operar com até 15% de etano (Foto Ilustração)
Com o investimento, a Braskem vai preparar a sua unidade no Polo para operar com até 15% de etano (Foto Ilustração)

 

A Braskem, maior petroquímica das Américas, bateu recorde de produção no Brasil durante o terceiro trimestre de 2016. A petroquímica registrou taxa média de utilização dos crackers de 96%, quatro pontos percentuais acima do mesmo período do ano passado. A produção de eteno alcançou o recorde de 903 mil toneladas enquanto a de petroquímicos básicos atingiu 1,6 milhão de toneladas, alta, respectivamente, de 4% e 3% sobre igual período de 2015.

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Ao longo do terceiro trimestre, a Braskem observou sinais de retomada gradual do mercado brasileiro de resinas. A demanda por resinas foi de 1,3 milhão de toneladas, uma expansão de 6% quando comparada ao mesmo período do ano passado. As vendas da companhia totalizaram 890 mil toneladas, um crescimento de 3% em relação ao terceiro trimestre de 2015. Para fazer frente ao crescimento da demanda interna, a Braskem reduziu o volume de exportações de resinas, verificando queda de 7% na comparação com o trimestre anterior. Já as exportações de petroquímicos básicos atingiram 338 mil toneladas, 11% superior ao volume registrado no segundo trimestre do ano.

Refletindo a boa eficiência operacional, as plantas de produção de polipropileno das unidades dos Estados Unidos e Europa tiveram taxa média de operação de 101%. A produção totalizou 512 mil toneladas durante o período, o que representa uma expansão de 4% em relação ao terceiro trimestre de 2015. As vendas, por sua vez, atingiram 503 mil toneladas, em linha com o mesmo período do ano anterior. Os números são resultado do foco da Braskem no desempenho operacional aproveitando a contínua demanda no mercado de PP nesses mercados, principalmente nos Estados Unidos.

No Complexo Petroquímico da Braskem Idesa, no México, as operações iniciadas em abril apresentaram uma contínua evolução. A taxa média de utilização das plantas de polietileno alcançou 63%. O volume total de produção de polietileno nas plantas foi de 166 mil toneladas e as vendas totalizaram 153 mil toneladas, das quais 39% foram vendidas no mercado mexicano e 61% destinadas à exportação.

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