Professores universitários da Bahia vão cruzar os braços para exigir reajuste salarial

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Nesta quarta-feira, 12, professores das universidades estaduais baianas paralisarão as atividades acadêmicas e realizarão uma mobilização em Salvador. A Universidade do Estado da Bahia (UNEB), a Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS), a Universidade Estadual De Santa Cruz (UESC) e a Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB) participarão do ato. A concentração será na Praça do Campo Grande, a partir das 9h30.

A paralisação é parte da reivindicação da categoria por reajuste salarial e abertura da mesa de negociação com o Governo do Estado. A ação busca chamar a atenção do governo e dialogar com a sociedade sobre as perdas salariais que a categoria enfrenta nos últimos oito anos, de mais da metade do salário corroído (53,33%), segundo o Departamento Intersindical de Estatística dos Estudos Socioeconômicos (Dieese)

Na avaliação das Associações Docentes, a política estadual de desvalorização do trabalho dos professores nas universidades estaduais tem prejudicado o fortalecimento do ensino superior público baiano e colocado esses profissionais em posições cada vez mais precarizadas. Outro levantamento realizado pelas Associações Docentes é a constatação de que professores da UNEB, UEFS, UESB e UESC, em início de carreira, ganham um salário abaixo da Lei Nacional do Piso do Magistério Superior.

Em 2023, houve reajuste salarial apenas para o alto escalão do serviço público da Bahia. Até agora, os percentuais de reajustes aprovados pelo Governo do Estado foram de 48,5% para o governador, vice-governador e secretários; 16% para deputados estaduais e mais de 5,99% para procuradores e promotores. Nacionalmente, o Governo do Presidente Lula instituiu a mesa de negociação com os sindicatos do funcionalismo público federal e reajustou o salário de todo o serviço público em 9%, com acréscimo de R$ 200 no auxílio alimentação.

Por Metro1

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