Projeto resgata cultura do bordado richelieu

Técnica francesa do richelieu garantiu a sobrevivência de ex-escravas, que passaram a ganhar a vida como bordadeiras. Foto: Elói Corrêa/GOVBA
Técnica francesa do richelieu garantiu a sobrevivência de ex-escravas, que passaram a ganhar a vida como bordadeiras. Foto: Elói Corrêa/GOVBA
Técnica francesa do richelieu garantiu a sobrevivência de ex-escravas, que passaram a ganhar a vida como bordadeiras. Foto: Elói Corrêa/GOVBA
Técnica francesa do richelieu garantiu a sobrevivência de ex-escravas, que passaram a ganhar a vida como bordadeiras. Foto: Elói Corrêa/GOVBA

O projeto ‘Richelieu e Bordados Ancestrais’ está retomando a tradição da técnica francesa de bordado richelieu. O objetivo do projeto,  implementado em uma rede de seis terreiros de candomblé, em Salvador,  é resgatar, produzir e comercializar bordados antigos da Bahia, com ênfase no richelieu, técnica que cria peças semelhantes a rendas.

No total, são beneficiadas 30 mulheres, a maioria integrante dos terreiros que fazem parte do projeto, com direção do Ilê Axé Ya Onira. Elas aprenderam os diferentes tipos de bordados e, a partir de agora, funcionarão como multiplicadores para outros membros de suas comunidades. As primeiras peças produzidas serão apresentadas no próximo dia 20, às 20h, no Instituto Goethe (Icba), no Corredor da Vitória.

Após a Abolição, a técnica francesa do richelieu garantiu a sobrevivência de ex-escravas, que passaram a ganhar a vida como bordadeiras, atendendo às famílias abastadas de Salvador. Com o tempo, o bordado que está presente nos trajes cerimoniais das religiões de matriz africana e nas vestimentas típicas das baianas, deixou de ser produzido na cidade.

*Com informações da assessoria

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