Quadrilha que clonava cartões em Feira de Santana é condenada pela Justiça Federal

Momento da prisão dos envolvidos, em abril de 2013. Foto: policiaeviola.blogspot.com.br
Momento da prisão dos envolvidos, em abril de 2013. Foto: policiaeviola.blogspot.com.br
Momento da prisão de um dos envolvidos, em abril de 2013. Foto: policiaeviola.blogspot.com.br

A Justiça Federal condenou os integrantes de uma quadrilha que clonava cartões e atuava em Feira de Santana, Pernambuco e Distrito Federal. O grupo foi desarticulado em abril de 2013, mas somente agora os membros foram condenados.

A operação denominada Oceania foi desencadeada pela Polícia Federal e Procuradoria da República, em Feira de Santana. Na época foram cumpridos 9 mandados de prisão preventiva e 14 de busca e apreensão. Eles foram cumpridos em Feira, Salvador e Recife.

Segundo ficou apurado, a quadrilha clonava cartões de crédito e de débito e, com eles, praticavam fraudes bancárias, além da aquisição de bens e passagens aéreas.

Imagem: Reprodução.

CONDENAÇÃO – A sentença que condenou os membros da quadrilha foi publicada na última terça-feira (17). A juíza federal Adriana Hora Soutinho de Paiva decretou a prisão preventiva de um dos condenados. O réu Adalto Ferreira de Andrade está foragido.

O site Olá Bahia teve acesso a sentença, que traz a individualização da pena de cada integrante do grupo. Na decisão, a juíza descreve a conduta dos membros da quadrilha, a partir da denúncia do MPF.

Foram condenados Alex Ferreira Cardoso: 13 anos, 7 meses e 20 dias de reclusão; Adalto Ferreira de Andrade: 7 anos, 10 meses de reclusão; Arthur Guedes Silva: 6 anos, 10 meses e 10 dias de reclusão; Deusdete de Jesus Souza: 12 anos de reclusão; Geneflides Rosa Costa: 10 anos e 4 meses de reclusão; Juraildes Rosa Costa: 10 anos e 4 meses de reclusão; Paulo Ruyther Menezes de Andrade: 12 anos de reclusão; Vamirê de Souza Adan: 10 anos e 8 meses de reclusão; além de Wilden Felix Costa: 7 anos e 10 meses de reclusão.

OCEANIA – A Operação Oceânia foi deflagrada com base em investigação realizada, à época, pela Superintendência de Polícia Federal na Bahia, em conjunto com a Procuradoria da República em Feira de Santana.

Foi apurado, ainda, que um dos investigados já havia sido preso na Operação Férias, também desencadeada pela Polícia Federal, em 2008. Nessa operação de repressão ao tráfico internacional de pessoas, o investigado era responsável pela aquisição de passagens aéreas com o uso de cartões clonados.

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