Quarenta mil pessoas confirmam São João de Paripe como nova tradição

Foto: Pedro Moraes/GOVBA
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Com um público que já alcança 40 mil pessoas, segundo estimativa da Polícia Militar, o São João de Paripe realizado pelo Governo do Estado já faz a alegria dos moradores do Subúrbio Ferroviário de Salvador pelo terceiro ano consecutivo. Nesta sexta-feira (24), além de bandas tradicionais, a grade de atrações contempla um forró mais moderno e o sertanejo. A abertura ficou por conta do grupo Filomena Bagaceira, seguido da banda Torres da Lapa, da cantora Jeanne Lima e do cantor Jonas Esticado. Atração principal da noite, as coleguinhas Simone e Simaria fecham a programação do dia.

Denise de Almeida, 20 anos, mora na Liberdade, mas está passando o São João em Fazenda Coutos, na casa da amiga Lorena Ribeiro, 18. Denise gostou da festa. “Está tranquila, bem organizada, não vi violência e tem boas atrações. Eu me divirto e estou esperando as Coleguinhas para dançar muito”, disse. Lorena está feliz de não precisar ir para longe para aproveitar o São João. “É perto de casa, é mais fácil voltar, a gente pode beber um licorzinho. Está maravilhosa”, afirmou.

O superintendente de Fomento ao Turismo do Estado, Diogo Medrado, informa que a programação em Paripe é diferenciada e mista para agradar um público maior. “Temos bandas locais e outras de projeção nacional, como Simone e Simaria, e amanhã será Paula Fernandes. Então no Centro Histórico fica um formato mais tradicional da cultura nordestina e aqui em Paripe fica essa programação mais diversificada”.

Para Medrado, a festa em Paripe já se tornou uma tradição. “É o terceiro ano e o evento já fincou raiz no subúrbio. Com isso nós trazemos mais opções para quem mora aqui, para quem vem visitar seus parentes e também para turistas que queiram conhecer uma programação diferente”.

A cantora Jeanne Lima, ex-integrante da banda Limão com Mel, está em carreira solo e vibrou com suas músicas na ponta da língua do público. “Isso é constatar que a gente faz um trabalho bacana, para eles mesmo. A gente fica realizado, sem palavras. Tocar na Bahia é uma alegria porque é o maior São João do Brasil e todas as bandas querem tocar aqui. É uma honra nos apresentarmos, principalmente aqui em Paripe, onde seria mais difícil tocar se não houvesse esse projeto do governo”.

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