Quatro dos 12 PMs acusados pelo desaparecimento de Amarildo são absolvidos pela Justiça

Amarildo desapareceu no dia 14 de julho de 2013, na Rocinha. (Foto: Reprodução)
Amarildo desapareceu no dia 14 de julho de 2013, na Rocinha. (Foto: Reprodução)
Amarildo desapareceu no dia 14 de julho de 2013, na Rocinha. (Foto: Reprodução)

Quatro dos 12 PMs que estavam presos pelo desaparecimento do ajudante de pedreiro Amarildo de Souza, na Rocinha, em 2013, foram absolvidos em segunda instância nesta quarta-feira (13).

Desembargadores da 8ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça determinaram a soltura imediata dos ex-PMs Jairo da Conceição Ribas e Fábio Brasil da Rocha da Graça, ambos condenados em primeira instância a dez anos e quatro meses, e as policiais Rachel de Souza Peixoto e Thaís Rodrigues Gusmão, que iriam cumprir penas de nove anos e quatro meses. Jairo e Fábio foram expulsos da PM após o crime.

Na decisão, os magistrados reduziram a pena do tenente Luiz Felipe Medeiros, subcomandante da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) da Rocinha, então subcomandante da UPP da Rocinha à época do crime. Ele foi absolvido do crime de fraude processual, mas segue preso.

Foram negados os recursos dos demais réus: major Edson Raimundo dos Santos Santos, condenado a 13 anos de prisão; dos ex-soldados Felipe Maia Queiroz, Wellington Tavares da Silva, Anderson César Soares Maia, Jorge Luiz Gonçalves Coelho e Marlon Campos Reis, todos condenados a dez anos e quatro meses; e do também ex-soldado Douglas Roberto Vital Machado punido com mais de 11 anos de prisão.

Amarildo desapareceu no dia 14 de julho de 2013, na Rocinha. A investigação da Polícia Civil e do Ministério Público conseguiu comprovar que o ajudante de pedreiro foi levado para a base da UPP por PMs a mando do comandante da UPP. Eles acreditavam que Amarildo sabia onde traficantes da comunidade escondiam armas e drogas. A Justiça concluiu que Amarildo foi torturado até a morte. O corpo do ajudante de pedreiro até hoje não foi encontrado.

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