Requalificação do Parque Lagoa Grande; uma obra com prazo tamanho G

Responsável pelo abastecimento de água para o município de Feira de Santana até o início dos anos 70, a Lagoa Grande foi sendo degradada com invasões e expansão imobiliária e hoje é cercada por bairros como Ponto Central, Caseb, Parque Getúlio Vargas e Santo Antônio dos Prazeres. Sua água, antes potável, ficou poluída por conta dos canais que despejam todo tipo de sujeira.

Em 2013, o Governo do Estado anunciou o resultado de uma licitação para a requalificação do Parque Lagoa Grande, com investimento na época, de R$ 65 milhões, para realizar cerca de 2,3 quilômetros de pistas de ciclismo e de cooper, instalar equipamentos de lazer e moderno sistema de saneamento, para atender de sete mil famílias. Também previa a relocação de famílias para unidades habitacionais no bairro Conceição.

Se arrastando há anos, o Governo do Estado já adiou a entrega da obra por várias vezes e até criou polêmica com o governo municipal, que se recusou a assumir o Parque, sem a parte de saneamento concluída. E agora, o diretor de Habitação e Urbanização da Conder, Maurício Mathias, informou para a imprensa feirense que a previsão de conclusão das obras é o primeiro semestre de 2022, mas não especificou uma data precisa. Coincidentemente, as obras poderão ser entregues em ano de eleições.

Fazendo um comparativo com Salvador, guardadas as devidas proporções e importância, as obras que o Governo do Estado anunciam em tamanho G para a capital começam e terminam num prazo razoável, enquanto as obras em execução no município de Feira de Santana, quando começam, se arrastam por muito tempo. Provavelmente seja o prazo TAMANHO G.

Blog Central de Polícia, com imagem ilustração/reprodução Folha do Estado.

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