Salvador vacinou quase 36 mil jovens contra o HPV no primeiro semestre de 2017

Apesar do número significativo, a procura pela imunização ainda é considerada baixa pela Secretaria Municipal de Saúde (Foto: Prefeitura de Salvador)
Apesar do número significativo, a procura pela imunização ainda é considerada baixa pela Secretaria Municipal de Saúde (Foto: Prefeitura de Salvador)
Apesar do número significativo, a procura pela imunização ainda é considerada baixa pela Secretaria Municipal de Saúde (Foto: Prefeitura de Salvador)

De 1º de janeiro a 28 de junho deste ano, 35.993 jovens (17.179 meninos) e (18.814 meninas) com idades entre 9 e 14 anos receberam a primeira dose da vacina contra o HPV (Papilomavírus Humano) em Salvador. Este número deve aumentar ainda mais a partir de julho, por conta da ampliação da faixa etária, ocorrida por determinação do Ministério da Saúde. Em nova portaria, o ministério passou a considerar como público-alvo da estratégia de vacinação meninos entre 11 e 14 anos e meninas de 9 a 14. Antes disso, meninos e meninas entre 12 e 13 anos participavam da estratégia.

A escolha da faixa de idade tem por base o início da puberdade/adolescência e leva em consideração a possibilidade potencial da entrada desses jovens na vida sexual. “A vacina oferece proteção eficaz contra o vírus, possibilitando com isso a prevenção do câncer de útero, reto e pênis, além de complicações genitais e na boca. As enfermidades decorrentes desse problema podem acompanhar um indivíduo para o resto da vida”, explica Geruza Morais, diretora de Vigilância em Saúde (DVIS/SMS).

Apesar do número significativo, a procura pela imunização ainda é considerada baixa pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS). Com a inclusão de nova faixa etária, o órgão espera atrair maior interesse da população. Até dezembro de 2016, a imunização era ofertada apenas às meninas de 9 a 11. Em Salvador, a vacina faz parte da rotina das unidades de saúde e está disponível em 126 postos da capital durante todo o ano, de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h. A ampliação progressiva da vacinação teve início em 2013 e está prevista para ocorrer até 2020.

O ministério determinou ainda a disponibilidade de vacinas para pessoas que convivem com o HIV/AIDS com idades entre 9 e 26 anos, cujo reforço deve ocorrer em duas etapas, com intervalo mínimo de seis meses. Para crianças e adolescentes, o reforço deve ser aplicado apenas uma vez, também em período mínimo de seis meses.

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