Samu em Feira completa 11 anos

Sede do Samu em Feira de Santana. Foto: Meiryelle Souza/Olá Bahia
Sede do Samu em Feira de Santana. Foto: Meiryelle Souza/Olá Bahia
Sede do Samu em Feira de Santana. Foto: Meiryelle Souza/Olá Bahia
Sede do Samu em Feira de Santana. Foto: Meiryelle Souza/Olá Bahia

O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) em Feira de Santana está completando 11. A data está sendo comemorada com diversas atividades que tiveram início logo pela manhã, com um culto ecumênico e um café servido para os funcionários do serviço que é de grande valia, mas apresenta  limitações.

Em entrevista ao Olá Bahia, a coordenadora do Samu em Feira de Santana, Maísa Macedo, falou sobre os principais entraves do serviço na cidade. “As principais dificuldades do serviço envolve a questão da rede de referência. Na maioria das vezes, nossas equipes acabam ficando presas no hospital de referência, não estando disponíveis para novas ocorrências”, disse.

Maísa Macedo, coordenadora do Samu em Feira de Santana. Foto: Meiryelle Souza/Olá Bahia
Maísa Macedo, coordenadora do Samu em Feira de Santana. Foto: Meiryelle Souza/Olá Bahia

Para Maísa, é necessária uma “reorganização do fluxo na rede de serviços” para resolver o problema que o Samu tentou amenizar cedendo macas ao Hospital Geral Cleriston Andrade (HCGA).  “Já dialogamos diversas vezes com a direção do Clériston na perspectiva de criar alternativas de melhorar esse fluxo. Colocamos lá cinco macas para acolher esses pacientes que o Samu referencia para o HGCA, porém não dá conta pelo volume que é muito grande. É necessária uma reorganização do fluxo na rede de serviços”, disse.

Um culto ecumênico deu início às comemorações dos 11 anos do Samu em Feira de Santana. Foto: Meiryelle Souza/Olá Bahia
Um culto ecumênico deu início às comemorações dos 11 anos do Samu em Feira de Santana. Foto: Meiryelle Souza/Olá Bahia

Atuando com o mesmo número de veículos desde a implantação do serviço na cidade, o Samu em Feira de Santana conta com seis ambulâncias: uma unidade de suporte avançado, que é a UTI Móvel, e cinco unidades de suporte básico. De acordo com a coordenadora, esta é outra debilidade do serviço na cidade.

“Não houve ampliação da frota. Essa é outra fragilidade que nós temos. A perspectiva de aumento da frota é com a regionalização. Regionalizando aumenta o número de ambulâncias em Feira de Santana”, afirma Maísa. Sobre este aspecto,  ela afirma que “não há uma data fixa para a regionalização, porém observa-se uma reorganização por parte dos municípios e também o envolvimento de outras instâncias, tanto do estado, quanto do Ministério da Saúde, como também do Ministério Publico Estadual na perspectiva de agilizar esse processo”.

O Samu em Feira de Santana recebe uma média de 200 chamadas diariamente. 173 funcionários entre enfermeiros, médicos, técnicos em enfermagem, condutores, operadores de rádio e auxiliares de regulação – pessoas que atendem o telefone 192 compõem o quadro do serviço na cidade.

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