Sancionada lei que torna guerra de espadas patrimônio cultural de Senhor do Bonfim

Foto: Reprodução
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Um grupo com mais de 70 participantes que se reúne para guerrear há mais de 50 anos. (Foto: Reprodução)

A prefeitura de Senhor do Bonfim – Região Norte Baiana – sancionou, ontem (13), o projeto de lei que transforma a tradicional guerra de espadas, que ocorre durante o período junino, em patrimônio cultural e imaterial da cidade. A proposta já havia sido aprovada, no final do mês passado, pela Câmara de Vereadores da cidade, por unanimidade. A medida, no entanto, divide opiniões na cidade, porque alguns moradores defendem o fim da prática por conta dos perigos de queimaduras nos participantes.

No São João de 2016, ao menos 19 pessoas tiveram ferimentos no município. O bairro da Gamboa, no município, é ponto de encontro dos “Espadeiros da Gamboa”, grupo com mais de 70 participantes que se reúne para guerrear há mais de 50 anos. Durante a guerra, os espadeiros usam roupas e capacetes para se proteger das espadas, mas não dispensam a oração para pedir proteção antes de dar início a tradição. Em média, cada espadeiro leva 100 espadas para guerra, e algumas famílias chegam a gastar mais de mil reais com o arsenal.

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