Santa Casa de Feira de Santana celebra 400 transplantes renais e inspira esperança

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A Santa Casa de Feira de Santana comemorou na manhã desta quinta-feira (08)  o número de 400 transplantes renais. O serviço é oferecido desde o ano de 2015 e chega a pacientes de mais de 100 municípios. No momento, 450 pessoas aguardam para realizar o transplante.

Nossa reportagem falou com a  primeira transplantada, Luciane Dias Carneiro,que contou um pouco da sua história. “‘Eu fiquei muito tempo internada e eu era jovem ainda, muito jovem. Eu comecei a fazer hemodiálise, e tenho oito anos transplantada, eu transplante foi em 2015. E para os que fazem hemodiálise, não deixem de correr atrás do transplante de vocês. É muito importante. Isso aí é um direito nosso, entendeu? É outra vida. Corra atrás. Não fiquem sem correr atrás do seu transplante. É muito emocionante chegar aqui, porque quando a gente chegou aqui era uma expectativa de vida que a gente não tinha certeza de nada. Era eu e mais quatro pessoas para um rim só, e graças a Deus eu fui contemplada. Então é muito satisfatório, muito gratificante ter chegado nesse local. Minha vida está maravilhosa, graças a Deus não tenho do que reclamar. Nunca senti uma dor no dedo depois do transplante’, relata.

De acordo com o diretor médico, Edvaldo Gomes,  quando a gente tem um número desse numa instituição de Feira de Santana, é um motivo de orgulho, não só para a saúde, mas é um motivo de orgulho para toda a cidade. “É um serviço que tem quase dez anos, tem grande qualidade naquilo que executou, tem ajudado a salvar vidas, é um serviço que está em pleno vigor, então isso dá uma satisfação muito grande para a nossa instituição. Esperamos manter esse serviço, não só manter, mas ampliar esse serviço”.

 

Rodrigo Matos,  provedor da Santa Casa afirmou que esta muito feliz, porque quando a gente fala em 400 transplantes, não são 400 pessoas, são 400 famílias que transmitem esperança. “As pessoas precisam ter esperança, precisam entender que é possível. Desde o sistema ao nível de saúde, ter políticas públicas efetivas que transformam vidas”, destaca.

 

José Paulo Alberlan,  paciente número 400, compartilhou sua jornada para o transplante. ‘Eu pesava 150 quilos antes da cirurgia e precisei perder 50 quilos para me enquadrar a fila. “A médica chegou pra mim e falou Você consegue uma vida normal na diálise, você é jovem, mas pra isso você vai perder esse peso. Luta, mas eu consegui. Perdi 50 quilos e entrei na fila. Fui chamado já uma vez, não deu certo da primeira vez, fiquei um pouco abatido, mas não tive esperança. Fiquei chamado essa segunda vez. Graças a Deus correu tudo bem. Tomei o número 400”, contou.

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