Uma “segunda pele” feita de silicone que disfarça rugas e garante a elasticidade pode ser a mais nova solução contra o envelhecimento cutâneo. Desenvolvido nos Estados Unidos, o método rejuvenescedor, feito de polímeros de silicone evita a flacidez, afirmam os pesquisadores americanos na revista Nature Materials nesta segunda-feira (09/05).
Os cientistas afirmam que uma camada ultrafina nos braços ou ao redor dos olhos pode minimizar rugas, pés de galinha e bolsas. Ao menos por algum tempo. O material também poderia ser aplicado em protetores solares ou para uso médico, contra eczemas e para ajudar na cicatrização.
A equipe que desenvolveu a “segunda pele” inclui pesquisadores do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), do Hospital Geral de Massachusetts e de duas empresas, Living Proof e Olivo Labs.
Nos testes iniciais, em um pequeno número de voluntárias, linhas de expressão, sulcos e rugas no rosto foram nitidamente atenuados. Nessa fase, foi analisada a eficácia do material sem, no entanto, pesquisar potenciais efeitos colaterais e consequências do uso a longo prazo.
Aplicado como loção líquida, o produto cria uma camada, que dura até um dia e mantém a aparência natural, conforme esclarece um dos autores do estudo, Robert Langer, do MIT.. Chuva e atividades esportivas, como natação ou corrida, não reduzem o efeito significativamente.
A equipe americana trabalhou por dez anos na concepção do produto. Mais de cem fórmulas diferentes contendo polímeros a base de átomos de silicone e oxigênio foram estudadas. Os testes mostraram que o novo material garante mais elasticidade à pele do que opções que usam filmes de poliuretano ou gel de silicone.
A “segunda pele”, que promete devolver a aparência jovem e uniforme ao rosto e evitar a desidratação, ainda não tem data para ser lançada no mercado.
* Deutsche Welle
