Sem aulas por causa da pandemia, estudantes reproduzem campi da UFBA

1ff50f8e-4f34-49dd-bb5b-b0c2a3fd0227

As aulas nas universidades públicas foram suspensas em todo estado devido à pandemia do coronavírus. Com isso, alguns estudantes ficaram com mais tempo livre para se dedicar a projetos inusitados. Foi o caso dos estudantes Bernardo Berlim e Matheus Miguel, que estão recriando todos os campi da Universidade Federal da Bahia (Ufba) no jogo online Minecraft.

O Minecraft é um game de mundo aberto, onde o jogadores têm de extrair matérias-primas, combiná-las, fazer diferentes tipos de construções e lidar com desafios. Existem diferentes formas de jogabilidade, dependendo da experiência que o jogador busca no jogo.

Geralmente quem foca em grandes construções de cidades ou ambientes utiliza o modo criativo, onde os recursos são infinitos, para focar apenas na construção. É com este modo que os jovens estão reproduzindo os diferentes prédios da Ufba dentro do jogo.

Bernardo Berlim e Matheus Miguel são estudantes de Engenharia de Minas e Energia e do Bacharelado Interdisciplinar em Ciência e Tecnologia (BI C&T), respectivamente. Eles contam que a ideia surgiu quando Matheus estava olhando um fórum sobre minecraft na rede social Reddit. No fórum, estudantes de outros lugares do mundo estavam construindo suas universidades, então resolveram adaptar a ideia para a instituição baiana.

No momento o grupo de construção e o mundo estão fechados. A ideia é que depois de terminada a construção, uma cópia do lugar seja aberta para que todos os jogadores possam passear pelos campi virtuais. A ideia de game mundo aberto é que todo mundo possa entrar e interagir, mas com isso surge a dúvida: se outros jogadores entrarem podem destruir a reprodução da universidade?
Processo de construção

Para refazer os prédios das diferentes faculdades da Ufba, os estudante se baseiam em imagens do Google Maps, Google Earth, fotos achadas em jornal e sites, além das enviadas pelos seguidores da página que criada no Instagram para compartilhar o desenvolvimento do projeto.

Eles contam que não têm horários definidos para trabalhar nas construções, mas em média gastaram duas horas e meia por dia, nos últimos três meses. O grupo também ressalta que o projeto é desenvolvido por diversão, por isso não há prazos para terminar ou tempo pré-determinado de trabalho por dia. (G1)

Outras Notícias