Servidores do Ministério da Pesca e Ibama são presos

O assessor da Secretaria da Pesca, Clemerson José Pinheiro da Silva (de cabelo branco, à direita), chega à superintendência da PF em Brasília. Foto: TV Globo/Reprodução
O assessor da Secretaria da Pesca, Clemerson José Pinheiro da Silva (de cabelo branco, à direita), chega à superintendência da PF em Brasília. Foto: TV Globo/Reprodução
O assessor da Secretaria da Pesca, Clemerson José Pinheiro da Silva (de cabelo branco, à direita), chega à superintendência da PF em Brasília. Foto: TV Globo/Reprodução
O assessor da Secretaria da Pesca, Clemerson José Pinheiro da Silva (de cabelo branco, à direita), chega à superintendência da PF em Brasília. Foto: TV Globo/Reprodução

Nove servidores federais foram presos pela Polícia Federal (PF) nesta quinta-feira (15), na Operação Enredados. Segundo a assessoria do órgão, foram presos sete servidores do Ministério da Pesca e Aquicultura, seis em Brasília e um em Santa Catarina, e dois servidores do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) em Santa Catarina.

Na reforma administrativa anunciada pela presidente Dilma Rousseff no início de outubro, a Pesca e Aquicultura foi integrada ao Ministério da Agricultura.

O secretário-executivo interino da Secretaria da Pesca, Clemerson José Pinheiro da Silva e o superintendente do Ibama em Santa Catarina, Américo Ribeiro Antunes são dois dos presos pela Polícia Federal nesta quinta-feira.

A operação da PF, que contou com o apoio do Ibama, desarticulou uma organização que atuava na concessão de permissões ilegais para pesca industrial. Os policiais cumpriram 61 mandados de busca e apreensão, 19 mandados de prisão preventiva e 26 de condução coercitiva no Distrito Federal e em mais seis estados – São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Rio Grande do Norte e Pará.

Segundo a PF, os envolvidos licenciavam embarcações irregulares, que não tinham requisito para obter a autorização, e colocavam empecilhos para embarcações aptas, com o objetivo de pressionar os proprietários dos barcos a pagar propina. Além da pesca ilegal, a investigação identificou fraudes em documentação para inserir o pescado sem origem no mercado.

*Com informações da Agência Brasil

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