Setor varejista aplica mais de R$370 milhões em Salvador ao longo de 2017

Juntas, Atakarejo, Assaí, Hiperideal, Pão de Açúcar e Rede Mix são responsáveis pela geração de 99 mil ocupações formais e informais, entre os meses de janeiro e novembro (Foto: Jefferson Peixoto)
Juntas, Atakarejo, Assaí, Hiperideal, Pão de Açúcar e Rede Mix são responsáveis pela geração de 99 mil ocupações formais e informais, entre os meses de janeiro e novembro (Foto: Jefferson Peixoto)
Juntas, Atakarejo, Assaí, Hiperideal, Pão de Açúcar e Rede Mix são responsáveis pela geração de 99 mil ocupações formais e informais, entre os meses de janeiro e novembro (Foto: Jefferson Peixoto)

Quando lançados, nos meses de maio e junho deste ano, respectivamente, os eixos Simplifica e Negócios, do programa Salvador 360, tornaram-se divisores de água no que tange à desburocratização e implantação de novos empreendimentos na capital baiana. Capitaneados pela Prefeitura, via Secretaria Municipal de Desenvolvimento e Urbanismo (Sedur), os braços do programa já foram responsáveis, por exemplo, pela captação de R$ 1.865 bilhão em investimentos privados, sendo que R$ 375 milhões injetados somente pelo setor varejista, com a implantação de cinco grandes empresas apenas no segundo semestre de 2017.

Juntas, Atakarejo, Assaí, Hiperideal, Pão de Açúcar e Rede Mix são responsáveis pela geração de 99 mil ocupações formais e informais, entre os meses de janeiro e novembro. A expectativa para 2018, apenas neste nicho, é de captar aproximadamente R$ 300 milhões. O número de alvarás para implantação desse tipo de equipamento da cidade cresceu mais de 90%, conforme detalhou o prefeito ACM Neto ontem (06), durante apresentação do programa Salvador 360 na sede da Federação das Indústrias de São Paulo.

“Desde o lançamento, o Salvador 360 despertou interesse do setor empresarial, em especial no segmento varejista. Isso se deve à segurança transmitida pela gestão municipal, por meio da aprovação e implantação de uma nova legislação, a exemplo da Lei de Ordenamento do Uso e da Ocupação do Solo do Município de Salvador (Louos), do Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano (PDDU) aprovados durante o primeiro mandato do prefeito ACM Neto. Esta base propiciou que a Prefeitura desenvolvesse um plano de desenvolvimento econômico – o Salvador 360, com objetivo de estimular e atrair de novos investimentos e promover a a geração de novos empregos”, explica o diretor-geral de Ações Estratégicas da Sedur, Humberto Garrido, que é responsável também pela atração de novos investimentos para a cidade.

Enquanto o Simplifica facilita a vida de empreendedor, desburocratizando o processo de abertura de novos negócios, o Salvador Negócios consolida o desembarque destes empreendimentos na cidade. Para tanto, as empresas foram apresentadas a uma série de incentivos fiscais para os principais vetores da economia soteropolitana: construção civil, varejo, têxtil, turismo/hotelaria, economia criativa, teleatendimento/telecobrança, tecnologia e inovação.

Incentivos

“No setor de Construção Civil, foram implementados incentivos fiscais a partir de debates com representantes do segmento, a exemplo da Associação de Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário da Bahia (Ademi-Ba) e o Sindicato da Industria da Construção Civil (Sinduscon). Foram concedidos incentivos importantes, como o desconto de 50% na taxa da outorga onerosa e o parcelamento do ITIV em 24 meses”, acrescentou Garrido. Os estímulos criados resultaram na antecipação de sete novos empreendimentos imobiliários apresentados no Salão da Ademi realizado em outubro.

No setor de call center, importante gerador de emprego e renda, foram lançados incentivos fiscais como a redução de ISS para 2%. Esse esforço permitiu a atração de investimentos como o da empresa Atento, que anunciou a criação progressiva de 4 mil postos de trabalho na cidade. Além disso, o Banco do Brasil pretende instalar no início do ano que vem o seu call center nacional em Salvador, gerando 5 mil empregos.  Aliás, no primeiro trimestre de 2018, terá início o funcionamento do Polo de Formação de Mão de Obra para Profissionais de Call Center, ação realizada em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac), que visa reduzir os custos de capacitação de profissionais para o setor. O local terá capacidade para formar até 2 mil trabalhadores por ano e contará com o apoio da Prefeitura.

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