Sirene não disparou porque foi ‘engolfada’ pela lama, diz Vale

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 O mar de lama varreu a comunidade local e parte do centro administrativo e do refeitório da Vale (Foto: Reprodução)

Nesta quinta-feira (31), o presidente da Vale, Fabio Schvartsman, afirmou que o rompimento da barragem em Brumadinho (MG) foi muito rápido, fazendo com que a sirene de alerta que deveria fosse “engolfada” pela lama. “Aconteceu um fato que não é muito usual: houve um rompimento muito rápido da barragem”, declarou ele em entrevista coletiva concedida em Brasília.

A barragem de rejeitos, que ficava na mina do Córrego do Feijão, se rompeu na sexta-feira (25), provocando uma tragédia que deixou ao menos 99 mortos e 259 desaparecidos. O mar de lama varreu a comunidade local e parte do centro administrativo e do refeitório da Vale. Entre as vítimas, estão pessoas que moravam no entorno e funcionários da mineradora. A vegetação e rios foram atingidos.

Mais cedo nesta quinta, a Vale havia enviado nota à BBC Brasil dizendo: “Devido à velocidade com que ocorreu o evento, não foi possível acionar as sirenes relativas à barragem 1”. Especialistas afirmaram que existe tecnologia para que alertas sonoros de emergência sejam acionados em qualquer circunstância, independentemente da velocidade do evento.

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