STJ mantém prisão do empresário Eike Batista

Ministra entendeu que há indícios mínimos para garantir prisão cautelar do empresário. Foto: Fernando Frazão.
Ministra entendeu que há indícios mínimos para garantir prisão cautelar do empresário. Foto: Fernando Frazão.
Ministra entendeu que há indícios mínimos para garantir prisão cautelar do empresário. Foto: Fernando Frazão.

A ministra do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Maria Theresa de Assis Moura, negou nesta terça-feira (18) pedido de liberdade ao empresário Eike Batista. Ele foi preso na capital fluminense, no final de janeiro deste ano, na Operação Eficiência, um desdobramento da Operação Lava Jato. Ao analisar pedido da defesa, a ministra entendeu que há indícios mínimos para garantir a prisão cautelar do empresário.

Eike Batista foi indiciado pela Polícia Federal (PF) por corrupção ativa, lavagem de dinheiro e organização criminosa. Na operação, ele foi investigado por repassar US$ 16,5 milhões ao ex-governador do Rio Sérgio Cabral. O pagamento foi feito, segundo a PF à Agência Brasil, por meio de uma ação fraudulenta que simulava a venda de uma mina de ouro, por intermédio de um banco no Panamá.

A defesa do empresário alegou no STJ que a prisão foi fundamentada apenas com base em delações premiadas de outros investigados. Para os advogados, a soltura de Eike Batista não colocaria em risco as investigações.

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