STJ nega recurso da defesa e Ronaldinho Gaúcho segue sem poder deixar o Brasil

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A 2ª Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) manteve a apreensão dos passaportes de Ronaldinho Gaúcho e seu irmão, o empresário Assis Moreira. Os dois foram condenados em um processo por dano ambiental na Justiça do Rio Grande do Sul e estão proibidos de deixar o país ou renovar os documentos até repararem os danos causados.

A apreensão dos passaportes foi determinada em novembro do ano passado, como forma de obrigar a família Assis Moreira a quitar uma indenização que passava de R$ 8,5 milhões.
Em 2015, o ex-jogador, seu empresário e uma empresa foram condenados pela construção ilegal de um trapiche, com plataforma de pesca e atracadouro na orla do Guaíba, em Porto Alegre, em uma área de preservação permanente e sem licenciamento ambiental. O advogado da família Assis, Sérgio Queiroz, entrou com um pedido de habeas corpus no STJ, que foi negado pelo ministro Francisco Falcão em decisão liminar. Nesta terça-feira, a 2ª Turma do STJ analisou o caso e manteve a decisão do relator.
A família Assis Moreira também reponde a uma ação por danos ambientais na construção do Instituto Ronaldinho Gaúcho, em Porto Alegre. No ano passado, inclusive, a Promotoria de Justiça e Defesa do Meio Ambiente apreendeu três veículos de luxo e uma obra de arte em uma propriedade da família na zona sul da capital. (G1)

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