Superlua encanta baianos e turistas na orla de Salvador

Às 18h, a Superlua surgiu lentamente entre nuvens escuras no horizonte. Foto: Margarida Neide.
Às 18h, a Superlua surgiu lentamente entre nuvens escuras no horizonte. Foto: Margarida Neide.
Às 18h, a Superlua surgiu lentamente entre nuvens escuras no horizonte. Foto: Margarida Neide.
Às 18h, a Superlua surgiu lentamente entre nuvens escuras no horizonte. Foto: Margarida Neide.

Baianos e turistas aproveitaram o fim de tarde, nesta segunda-feira (14), no Jardim de Alah, em Salvador, para contemplar o fenômeno da Superlua, que pôde ser observado após 68 anos – a última vez foi em janeiro de 1948. Por volta das 17h30, muitos fotógrafos já estavam com os equipamentos posicionados na orla, aguardando para captar o satélite natural do melhor ângulo.

O estudante de biologia Gabriel Rocha, 26, que é fotógrafo amador, estava ansioso. Ele disse que a Superlua era uma combinação de beleza com um fenômeno da natureza: “É importante registrar este momento singular para lembrar daqui a alguns anos”.

Às 18h, a Superlua surgiu lentamente entre nuvens escuras no horizonte, clareando o céu e despertando o deslumbramento dos apreciadores. A turista gaúcha Gertrudes Grunwvald, 81, ficou um tempo admirando, mas não se contentou: pegou o celular para registrar o fenômeno. “Maravilhoso apreciar este momento”, destacou a idosa.

Fenômeno

Cássio Pigozzo, 33, professor e pesquisador do Instituto de Física da Universidade Federal da Bahia (Ufba), observou que, para os astrônomos, a Superlua é considerada “uma efeméride”, pois é algo marcante, do ponto de vista da ciência. “A trajetória da Lua em torno da Terra (que dura cerca de 27 dias) não é circular, havendo pontos em que ela está mais próxima (perigeu) ou mais afastada (apogeu)”, explicou o professor.

Ele também disse que o tamanho aparente da Lua cheia vai depender, justamente, se está mais próxima ou mais afastada da Terra: “Quanto mais próximo do perigeu ocorrer a Lua cheia, maiores o brilho aparente e o tamanho relativo dela”.

Além disso, a Superlua de ontem é considerada, segundo Pigozzo, a “segunda maior do século”, por conta de uma distância da terra de 356.509 quilômetros. Fenômeno como esse só deverá ocorrer em novembro de 1934, mas ele revelou que, em 2052, de fato teremos a “maior Lua do século em nosso céu”, à distância de 356.424 quilômetros.

Pigozzo lembrou que a Lua reflete a luz do Sol e, dependendo da posição da face iluminada em relação à visualização desde a Terra, percebemos as diferentes fases do satélite.

Do portal A Tarde.

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