Suspeitas de fraudes em seleção da Coordenação de Desenvolvimento Agrário são alvo do MP

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O Ministério Público Estadual (MP) recebeu novas denúncias contra a Coordenação de Desenvolvimento Agrário (CDA). Desta vez, por suspeitas de fraudes na recente contratação de servidores por análise de currículo. Ao todo, são 12 casos nas mãos da promotora Rita Tourinho. A acusação, feita por um grupo de ex-funcionários, é que a seleção foi utilizada como “cabide de emprego” para aliados políticos da ala petista à qual faz parte a gestora da CDA, Renata Rossi.

Entre os nomeados estão a esposa do suplente deputado estadual Mário Jacó (PT) e dois irmãos do deputado federal Valmir Assunção (PT), além de parentes de dirigentes que já estão no órgão, dizem os denunciantes. Eles atuaram como Reda por quatro anos e poderiam participar do processo de análise curricular, mas foram preteridos. “Mesmo com competência comprovada, eles ficaram nas últimas posições, e ainda treinaram os substitutos”, revela um interlocutor dos ex-funcionários.

Na mira

O MP investiga também Renata Rossi por ter supostamente permitido grilagem de terras na região do Projeto Baixio de Irecê.

Réplica

Em nota, a CDA negou qualquer irregularidade na seleção. Disse que todas as etapas do processo para contratação de profissionais, incluindo os critérios de seleção e pontuação, foram amplamente divulgadas por meio de edital. Pontuou que durante o processo não houve contestação por parte dos candidatos e se colocou à disposição do MP para esclarecimentos.

Da coluna Satélite, publicada no Correio 24 Horas.

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