Suspeito de assassinar padre é preso

O religioso atuava como capelão do Cemitério Bosque da Paz e foi morto em junho deste ano (Foto: Almiro Lopes/ Reprodução)
O religioso atuava como capelão do Cemitério Bosque da Paz e foi morto em junho deste ano (Foto: Almiro Lopes/ Reprodução)
O religioso atuava como capelão do Cemitério Bosque da Paz e foi morto em junho deste ano (Foto: Almiro Lopes/ Reprodução)
O religioso atuava como capelão do Cemitério Bosque da Paz e foi morto em junho deste ano (Foto: Almiro Lopes/ Reprodução)

Foi apresentado no Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), no início da tarde desta quarta-feira (19), Ítalo Fernando Monteiro Santana, o “Tito”, 22 anos, suspeito de envolvimento na morte do padre Antonio Alves de Almeida, em junho deste ano. O corpo do padre foi encontrado dentro da casa em que morava, no bairro da Boca do Rio, com as mãos e o pescoço amarrados, sinais de  apedrejamento e diversas facadas pelo corpo. O religioso atuava como capelão do Cemitério Bosque da Paz.

O caso: Um inquilino do padre estranhou por que ele não respondia aos chamados e acionou a polícia. Uma das nossas equipes foi até o local e, quando entrou na casa, encontrou o corpo dele”, explicou o delegado Marcelo Sansão, da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). Segundo o delegado, o padre morava no segundo andar da casa, que tinha três pavimentos. Os outros dois, o padre alugava. O dinheiro desses aluguéis, segundo Sansão, ele remetia para os irmãos, que moram em Pernambuco.

A casa tinha objetos revirados, louças sujas na pia, uma faca de serra sobre a cama e um tijolo, o padre foi golpeado com o tijolo e com a faca. O delegado Sansão não soube precisar quantas facadas foram desferidas, mas ressaltou que foram “muitas”. “Pelas evidências do crime, imaginamos que o crime tenha sido praticado por uma pessoa conhecida, pois não há sinais de arrombamento no imóvel nem de que ele teria reagido. Os vizinhos também não ouviram nenhum barulho estranho”, disse o delegado.

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