Suzane Richthofen dá endereço falso e passa Dia das Mães fora da prisão

Suzane von Richthofen
Após descobrir que Suzane tinha informado um endereço falso, a Justiça mandou prendê-la novamente. (Foto: Reprodução/TV Record)
Após descobrir que Suzane tinha informado um endereço falso, a Justiça mandou prendê-la novamente. (Foto: Reprodução/TV Record)

Suzane von Richthofen conseguiu a saída temporária pela Justiça brasileira para passar o Dia das Mães em casa. Entretanto, a situação gerou confusão, pois o endereço da casa que ela deu à Justiça como local em que passaria a saída temporária era a casa de um proprietário de uma loja de tecidos de Angatuba, em São Paulo, que disse não saber sobre o paradeiro dela. Após descobrir que Suzane tinha informado um endereço falso, a Justiça mandou prendê-la novamente. Ela voltou pata a unidade na madrugada desta segunda-feira (9) e foi mandada para uma cela solitária por conta da infração.

Suzane foi condenada a 39 anos de prisão pela assassinato dos pais e está presa na Penitenciária Santa Maria Eufrásia Pelletier, a P1 feminina de Tremembé (SP). De acordo com o ‘G1’, ela ficará presa em regime de observação por tempo indeterminado. Ela também vai responder a um processo administrativo e sua conduta será apurada. Em entrevista o proprietário do endereço dado por Suzane à Justiça se disse surpreso quando foi abordado por policiais. “Foi uma grande surpresa. Qualquer pessoa se sentiria assim por passar por uma situação assim. A polícia veio até a minha casa à 1h30 saber se Suzane estava aqui. Conheço ela por causa das reportagens da televisão. Mas não a conheço pessoalmente”, conta o home

De acordo com Paulo de Palma, promotor do Ministério Público em Taubaté,a conduta será apurada para saber se a pena de Suzane vai ser regredida ou não. “Temos que avaliar ainda. Precisamos entender se pode ser considerado crime de falsidade ideológica, por ela ter colocado um endereço onde ela não estava. Nesse caso, [sob esse entendimento] caberia a regressão da pena [ao regime fechado]. Se não houver, cabe apenas a revogação da saída temporária”, explicou.

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