Temer faz primeiro discurso e dá posse a novos ministros

Temer faz primeiro discurso e dá posse a novos ministros. (Foto: Reprodução/NBR)
Temer faz primeiro discurso e dá posse a novos ministros. (Foto: Reprodução/NBR)
Temer faz primeiro discurso e dá posse a novos ministros. (Foto: Reprodução/NBR)
Temer faz primeiro discurso e dá posse a novos ministros. (Foto: Reprodução/NBR)

O presidente interino Michel Temer deu posse aos novos ministros de seu governo, no Palácio do Planalto, na tarde desta quinta-feira (12). Como medida de economia, Temer reduziu o número de ministérios de 32 para 23.

Sete ministros são do PMDB. O ministério de Temer também contempla nomes do PP, PSDB, PSD, DEM, PRB, PTB, PSB e PR.

Entre as mudanças estão a fusão das pastas de Comunicações com a de Ciência e Tecnologia, e a incorporação da Secretaria de Aviação Civil e da Secretaria de Portos, que tinham status de ministério, ao Ministério dos Transportes.

O Ministério de Direitos Humanos, Políticas para as Mulheres e Igualdade Racial foi incorporado ao Ministério da Justiça, que passou a se chamar Ministério da Justiça e Cidadania.

Os ministérios do Desenvolvimento Social e Combate à Fome e do Desenvolvimento Agrário viraram o Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário. Os ministérios da Educação e da Cultura também foram unidos em uma única pasta. A Controladoria-Geral da União passa a se chamar Ministério da Fiscalização, Transparência e Controle.

A Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, a Chefia de Gabinete, a Advocacia-Geral da União e o Banco Central perderam status de ministério. O Gabinete de Segurança Institucional passou a ser considerado um ministério do governo Temer. O advogado-geral da União será Fábio Osório Medina.

Discurso de posse

Em seu primeiro discurso, o presidente em exercício Michel Temer disse que irá manter os programas sociais aprimorando a sua gestão. “Reafirmo, e faço em letras garrafais, vamos manter os programas sociais. O Bolsa Família, o Pronatec, o Fies, o Prouni, o Minha Casa, Minha Vida, entre outros, são projetos que deram certo e terão sua gestão aprimorada. Aliás, mais do que nunca, precisamos acabar com um hábito no Brasil em que, assumindo outrem o governo, você destrói o que foi feito. Ao contrário, você tem que prestigiar aquilo que deu certo, complementá-los, aprimorá-los”, disse.

Temer falou em reajustar as contas públicas ao “patamar da sustentabilidade”. “De imediato, precisamos também restaurar o equilíbrio das contas públicas, trazendo a evolução do endividamento do setor público de volta ao patamar de sustentabilidade. Quanto mais cedo formos capazes de reequilibrar as contas públicas, mais rápido conseguiremos retomar o crescimento”, disse, ao afirmar que tais medidas vão melhorar o ambiente de negócios no país para o setor privado, para a produção e geração de emprego.

O presidente em exercício disse que o corte de ministérios é o início das medidas para o reequilíbrio fiscal. “A primeira medida nessa linha está, ainda que modestamente, aqui apresentada. Já eliminamos vários ministérios da máquina pública e ao mesmo tempo nós não vamos parar por aí”.

Veja a lista dos atuais ministros do governo Temer:

– Gilberto Kassab, ministro de Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações

– Raul Jungmann, ministro da Defesa

– Romero Jucá, Planejamento, Desenvolvimento e Gestão

– Geddel Vieira Lima, ministro-chefe da Secretaria de Governo

– Sérgio Etchegoyen, ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional

– Bruno Araújo, ministro das Cidades

– Blairo Maggi, ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

– Henrique Meirelles, ministro da Fazenda

– Mendonça Filho, ministro da Educação e Cultura

– Eliseu Padilha, ministro-chefe da Casa Civil

– Osmar Terra, ministro do Desenvolvimento Social e Agrário

– Leonardo Picciani, ministro do Esporte

– Ricardo Barros, ministro da Saúde

– José Sarney Filho, ministro do Meio Ambiente

– Henrique Eduardo Alves, ministro do Turismo

– José Serra, ministro das Relações Exteriores

– Ronaldo Nogueira de Oliveira, ministro do Trabalho

– Alexandre de Moraes, ministro da Justiça e Cidadania

– Mauricio Quintella, ministro dos Transportes, Portos e Aviação Civil

– Marcos Pereira, Ministério da Indústria e Comércio e Serviços

– Fabiano Augusto Martins Silveira, ministro da Fiscalização, Transparência e Controle (ex-CGU)

– Fernando Bezerra Filho – Ministro de Minas e Energia

– Helder Barbalho – Ministro da Integração Nacional

*Com informações da Agência Brasil

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