Tesoureiro do Sindicato dos Comerciários em Feira de Santana acusa atual presidente por irregularidades administrativas

Na manhã desta terça-feira (08), foi recebido no estúdio do jornal Transbrasil, o tesoureiro do Sindicato dos Comerciários de Feira de Santana, Gilson de Santos, que alegou estar sofrendo represálias pelo atual presidente do Sindicato, Antônio Tadeu Soares Cedraz, após ter conhecimento de dezenas de irregularidades cometidas pela atual gestão.

O tesoureiro também afirma que ter ido ao programa de rádio, bem como as medidas judicias tomadas, são para proteção dele e toda família.

Gilson relata que além dos altos salários recebidos pelo atual presidente da entidade, que chega a R$ 30 mil, existe também o plano de saúde para ele e a família, que custa aproximadamente R$ 9 mil, além de uma dívida de um milhão de reais junto ao INSS, por falta de pagamento. “Esse débito com o INSS já foi para execução, são quatro processos e somente do ano de 2017 até 2021, ele não pagou as contribuições dos funcionários do sindicato à previdência”, destaca.

Segundo Gilson Soares, ao tomarem conhecimento do que estava acontecendo, Tadeu Cedraz e toda diretoria foi procurado para que pudessem consertar as demandas, porém a reação do presidente foi perseguir a ele e aos diretores. “Nesse sentido ele entrou com uma ação contra todos os diretores querendo nos destituir do cargo, não se sentindo satisfeito entrou também com uma ação contra mim, alegando que não estávamos cumprindo o que o estatuto permite. Em 51 anos de sindicato e estou a 8 meses frente ao cargo de tesoureiro e o único tesoureiro que prestou conta a diretoria foi eu, acho que isso possa ter causado desconforto a gestão”, pontua.

“Antônio Tadeu Soares, Délcio Mendes e a tesoureira antecessora a mim, Maria Valdice, vinham cometendo várias irregularidades e agora que chegou uma nova diretoria tentando consertar o que estava sendo praticado, estamos sofrendo represálias como se o sindicato tivesse donos e finalizo informando a comunidade que quando assumi o cago de tesoureiro os cofres da instituição estavam vazios”, finaliza.

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