Transações por PIX em 2023 foram de R$ 0,01 a R$ 2 bilhões em uma única transferência

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As transações por PIX em 2023 foram de R$ 0,01 a R$ 2 bilhões em uma única transferência. Os dados são do Banco Central do Brasil (BC) obtidos com exclusividade pela TV Globo via Lei de Acesso à Informação.

Em 2023, foram mais de 35 milhões de transações de R$ 0,01 realizadas no Brasil no ano passado. Além disso, a transferência de R$ 2 bilhões feita em 2023 foi a maior da história do PIX.

Desde a criação do sistema instantâneo de pagamentos, as transferências de R$ 0,01 foram repetidas mais de 70 milhões de vezes. Isso significa que o equivalente a R$ 700 mil foram transferidos desta forma.

O BC não tem estudos que ajudem a explicar esse comportamento. A Febraban (Federação Brasileira de Bancos) diz que não monitora as operações de PIX de centavos e que por isso não tem elementos para analisá-las.

Em 2020, ano em que o PIX foi lançado, o maior valor transferido em uma única transação foi de R$ 100 milhões. No ano passado, a maior quantia chegou a R$ 2 bilhões, atual recorde histórico.

Até então, a maior transferência de recursos registrada por meio do PIX havia sido de R$ 1,2 bilhão, em dezembro de 2022.

Segundo o BC, o PIX é um meio de pagamento “bastante seguro” e que conta com mecanismos próprios e exclusivos de segurança. Independentemente do valor, é sempre importante o usuário estar atento para conferir as informações antes de efetivar a transação — como o destinatário e a quantia.

“O limite de valor é estabelecido pela instituição de relacionamento do usuário, conforme avaliação do perfil de risco. Cabe ao usuário escolher o meio de pagamento que julgar mais conveniente.”

Após uma transação de valor muito alto, que pode ser ocasional, é importante reduzir novamente o limite do PIX na instituição bancária.

“Caso a pessoa caia num golpe ou tenha o smartphone roubado ou furtado, quem tiver a posse desse aparelho, se tiver recurso em conta, vai poder fazer uma transação de um valor muito alto, então é muito perigoso.”

Informações G1

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