Um Encômio Ao Caráter: Artigo de Paulo de Tarso

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Consoante explicita o Balanço Oficial da Procuradoria Geral da República, para o período de 2019/2020, correspondente ao primeiro ano do eminente Dr.Augusto Aras, na condição de Procurador Geral da República, recentemente divulgado, o amplo êxito da sua gestão, em todas as áreas de sua atribuição, assinala um momento novo e intensamente vitorioso do Ministério Público Federal brasileiro.

A Nobre e admirada Instituição do MPF, após sofrer acentuados abalos na sua inatacável honorabilidade, em decorrência, sobretudo, do ativismo político de uns, e da contaminação ideológica de outros, finalmente supera, com honras, essa traumática fase da sua rica e elogiável História, para, sob a liderança equilibrada, corajosa, apartidária e estóica, do Dr. Augusto Aras, fortalecer, especialmente junto à opinião pública, a grande credibilidade que, merecidamente, anteriormente sempre tivera.

Evidentemente, esse notável trabalho institucional do insigne PGR, Dr. Aras, por si só, já seria mais do que suficiente para fazê-lo merecedor dos maiores reconhecimentos e encômios.
Acresça-se, todavia, o cenário nacional politicamente instável, e emocionalmente conturbado, encontrado por Dr.Augusto Aras, ao assumir, há um ano, à Procuradoria Geral da República, e vislumbre-se o hercúleo trabalho desenvolvido para que tamanho sucesso se obtivesse.
Para isto, por óbvio, não poderia ter sido bastante, exclusivamente, as excelsas qualidades técnicas e morais do novo PGR, por mais que ele as possuísse, e efetivamente as possui, pois, tão desafiadora missão exigia antes de tudo uma notável construção do espírito, norteada pelos mais elevados valores e ideais.

Portanto, nesse sentido, ao mundo jurídico nacional, seja através dos ocupantes dos mais altos cargos da Nação, seja por intermédio dos mais simples jurisdicionados, impõe-se, nesse momento ainda grave do País, a justa e sincera homenagem que, conforme nos adverte o gênio de Tobias Barreto, “como todas as grandes revelações do espírito popular, também esta encerra a sua partícula divina, a sua porção de ideal, que eu me permito extrair e resumir assim: estais sem dúvida pagando uma dívida de justo reconhecimento para com o moço impávido, uma das mais belas encarnações do “justum et tenacem proposit virum” – sonhado pelo poeta”.

O sentido dessa homenagem, continua a nos ensinar o inolvidável Tobias, “não é, pois, queimar algumas bagas de barato incenso diante do ídolo de um povo, ou de uma classe dele: não é homologar, por meio do entusiamo sincero de uma população ávida e sedenta de ações heróicas, os juízos encomiásticos da corte, esse túmulo da nação, da corte sempre suspeita de miséria, vilania e corrupção em qualquer grau. O sentido de tudo isto é altamente moral: é a celebração do renascimento de uma raça de gigantes, que parecia extinta; o sentido de tudo isto é a glorificação de um caráter.”

Reconheçamos, então, na pessoa do admirável PGR, Dr. Augusto Aras, a nossa própria integridade que nos honra, e a nossa própria coragem que nos dignifica.

Paulo de Tarso

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