Vem, Bavi!

Barradão chegou a ter duas inaugurações, em 1986 e 1991. Depois de inaugurado em definitivo, virou amuleto rubro-negro.  (Foto: Divulgação)
Barradão chegou a ter duas inaugurações, em 1986 e 1991. Depois de inaugurado em definitivo, virou amuleto rubro-negro. (Foto: Divulgação)
Barradão chegou a ter duas inaugurações, em 1986 e 1991. Depois de inaugurado em definitivo, virou amuleto rubro-negro. (Foto: Divulgação)
Barradão chegou a ter duas inaugurações, em 1986 e 1991. Depois de inaugurado em definitivo, virou amuleto rubro-negro. (Foto: Divulgação)

Desde que virou o mando de campo do Vitória, em outubro de 1994, o Barradão se tornou o principal palco das finais do Baiano. Nestes últimos 21 anos, viu a volta olímpica do campeão em 15 oportunidades. E só não viu 16, 17 ou até mesmo 18 porque, em 1999, a final não ocorreu e virou uma batalha judicial que terminaria com a taça dividida pela dupla Ba-Vi.  Em 2007, o Vitória chegou à partida derradeira do quadrangular já campeão e o 2 a 2 com o Bahia serviu apenas como jogo de festa. Já em 2014, o mando decisivo também era do Leão, que sediou a partida em Pituaçu porque seu estádio estava em reforma.

O Barradão parte para mais uma decisão, agora como arena coadjuvante, mas sem perder sua relevância. Domingo, sediará o jogo de ida da final entre Bahia e Vitória. A perspectiva de que seus 35 mil lugares estejam ocupados já poderá ser confirmada a partir de hoje (26), quando começam as vendas dos ingressos para a torcida do Leão, que, por ser o time mandante, terá direito a 90% dos bilhetes. O Bahia vai anunciar até amanhã (27), quando venderá sua carga de 10%.

Ainda sem suas instalações completamente construídas, o Barradão chegou a ter duas inaugurações, em 1986 e 1991. Depois de inaugurado em definitivo, virou amuleto rubro-negro. De 1995 para cá, o Vitória se deu bem em 14 das 19 vezes em que decidiu o Campeonato Baiano. Delas, só em uma ocasião disputou a partida derradeira fora de casa. E é aí que mora o calo do Leão. Em 2012, como agora, fez o primeiro jogo no Barradão e o segundo em Pituaçu, então mando do Bahia. Os empates em 0 a 0 e 3 a 3 deram a taça ao Esquadrão.

O goleiro Marcelo Lomba é o remanescente daquele time tricolor e guarda belas lembranças: “Foi um título que marcou muito. Era uma pressão enorme para quebrarmos o jejum [o Bahia não conquistava o Estadual desde 2001]. Agora, temos uma situação semelhante, pois jogamos com a vantagem [de decidir em casa e pelo empate na soma das duas partidas]. E estamos ainda mais confiantes. Naquela época, tínhamos um jejum. Hoje, o Bahia detém a hegemonia do estado. É o atual bicampeão. Porém, precisamos da humildade de saber que temos de fazer mais do que nos outros anos, pois somos mais visados”.

Por outro lado, o Vitória se apega na invencibilidade. Domingo, o último triunfo tricolor no Barradão completa cinco anos. Em 1º de maio de 2011, o Bahia venceu por 3 a 2, mas, por ter levado 1 a 0 na ida em Pituaçu, saiu eliminado na semifinal do Baiano. Na história, foram 46 clássicos no estádio. O Vitória venceu 24, empatou 12 e perdeu 10.
“Clássico é uma situação à parte, nunca tem favorito. Mas, domingo, vamos jogar em nossa casa. Temos tudo para fazer um grande resultado, que pode nos dar tranquilidade para o jogo de volta. Estamos realizando um trabalho bem feito e confiamos na qualidade do time”, declarou o lateral esquerdo Diego Renan.

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