Violência contra a mulher é tema da redação do Enem 2015

Tema é "a persistência da violência contra a mulher na sociedade brasileira". (Foto Ilustração)
Tema é "a persistência da violência contra a mulher na sociedade brasileira". (Foto Ilustração)
Tema é "a persistência da violência contra a mulher na sociedade brasileira". (Foto Ilustração)
Tema é “a persistência da violência contra a mulher na sociedade brasileira”. (Foto Ilustração)

“A persistência da violência contra a mulher na sociedade brasileira”, com esse tema a redação do Enem 2015, pretende que os candidatos desenvolvam um texto dissertativo-argumentativo com base em textos de motivação apresentados na hora da prova. O tema foi divulgado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) minutos após o fechamento dos portões do segundo e último dia de provas, na tarde deste domingo (25).

Segundo o Inep, “na prova de redação são avaliados aspectos relacionados às competências que devem ter sido desenvolvidas durante os anos de escolaridade. Os participantes devem defender uma tese – uma opinião – a respeito do tema proposto, apoiada em argumentos consistentes, estruturados de forma coerente e coesa, de modo a formar uma unidade textual”.

Estudiosos relatam que o tema é pertinente e atual. Ao G1, Andrea Ramal, especialista em educação, disse “que é um tema muito pertinente. Houve uma pequena pista ontem na prova de ciência humanas com aquela citação de Simone de Beauvoir, que já trazia a questão da mulher. É um tema atual, extremamente relevante para os jovens discutirem, ainda mais considerando que os índices de violência contra a mulher realmente pertinente no Brasil”, afirmou ela. Segundo ela, para que uma redação do Enem 2015 tenha uma nota alta, é obrigatório citar a Lei Maria da Penha no texto. “A não ser que a lei já seja um dos textos motivadores, precisa ser citada. Tem que falar da relevância dessa lei, se vem sendo cumprida ou não, e por que, e que outras ações para além da lei o Brasil pode tomar para resolver essa situação, porque só com a Lei Maria da Penha não resolveu.”

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