“A Micareta de Feira é a melhor do Brasil”, diz Roberto kuelho

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Mais um ano compondo a grade de atrações da Micareta 2024, o cantor e compositor Roberto Kuelho, que denomina seu estilo musical como “Música com alegria e dendê”, “entrega tudo” quando o assunto é puxar trio e pretende realizar um grande abraço coletivo.

“Abraço coletivo, pulando com os amigos! Essa é uma das novidades que a gente traz para Micareta 2024, nossa música de trabalho, ‘Abraço coletivo’, uma canção que faz parte do álbum com mesmo nome, onde eu trouxe parceria com Quabales, Kiko Chicabana, DJ Lerry, Eufrásia Neres, que participam em algumas faixas. A gente traz sempre a mesma alegria, a nossa energia, um repertório gostoso, onde misturou clássicos com Axé, com novidades da música baiana, das atualidades, algumas coisas autorais e esperamos que o público abrace, sobretudo, artistas local”, convida.

O artista que além de cantor e compositor, também é blogueiro, radialista, produtor e assessor de imprensa, já alcançou projeção nacional com o irreverente e satírico grupo Xêro Mole, do qual era vocalista, destaca alguns dos momentos marcantes na Micareta de Feira.

“Tem uma coisa muito importante que me marcou na minha história de Micareta de Feira foi quando a gente estava com os trabalhos embalando, no tempo eu cantava com a banda Xêro Mole. No final do percurso, onde a gente tinha feito um show muito bom, e na hora de voltar, os meninos recomendaram que não era legal eu voltar pelo meio do povo. Foi um ano muito especial, em que as pessoas estavam muito interagindo e a cada passo eu era um puxado, fazendo foto, o outro esticando. Depois de andar 50 metros, eu entendi o que a produção queria dizer e tivemos que pegar um táxi para chegar ao início do percurso no camarote. Foi um momento muito legal, eu senti um carinho do público muito de perto. Outro momento marcante foi um ano em que eu sai fantasiado de Popó (nosso campeão de boxe baiano) e no dia seguinte, saí na capa do Jornal Folha do Estado com um título ‘Artista Feirense Rouba a Cena’, me senti orgulhoso e abraçado pela minha terra, foi muito simbólico para mim”, rememora.

Kuelho ressalta que cantar no trio elétrico é para quem tem Fé e Axé.

“Eu acredito que no trio elétrico, a primeira coisa que a gente sente é insegurança, porque o trio balança e você já começa tendo que se equilibrar, isso falando fisicamente, e depois você tem que equilibrar o texto para uma multidão que não fica com você, ela está sempre mudando. No começo você encontra seu vizinho, mais adiante um amigo da comunicação, depois um amigo de escola que você não via há um tempo, o público não para e essa mudança o tempo inteiro é que dá o tom do trio elétrico onde a única coisa fixa é a mudança. O trio é muito empolgante e ao mesmo tempo assustador, ou você tem domínio ou não tem. A primeira coisa é chegar e entregar um bom show para todo mundo que encontrar durante esse percurso, vai com fé e com Axé que aí dá. A Micareta de Feira de Santana é a melhor do Brasil porque a gente sabe fazer”, determina.

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