Em noites de insônia costumamos parar para refletir sobre algumas questões que diariamente não temos tempo suficiente. Eis que passei por um momento desses recentemente, e comecei a lembra de um diálogo que tive com meu companheiro.
“Quem ama todo mundo, não ama ninguém”
Era mais ou menos isso que discutíamos. Aliás, discutíamos não, observávamos!
As redes sociais aproximam a pessoas, ora afastam (diriam outros pessimistas), mas o que eu tenho percebido mesmo, é que elas vêm exibindo uma falsidade, ou conveniência, que já existiam, mas não tinham muitas oportunidades para serem divulgadas.
A quantidade de pessoas que vejo, ouço e encontro que se dizem “amar” o outro após o primeiro encontro é absurda! Digo não apenas em relacionamentos conjugais, mas em relacionamentos entre ‘amigos’ também.
Posso estar sendo injusta, cética ou até podem estar me achando insensível, mas não costumo conhecer ninguém hoje e já amá-lo(a) amanhã… É inacreditavelmente impossível! O amor é algo que se constrói aos poucos, tijolo por tijolo. E, por mais que eu tenha um carinho e respeito imensos por algumas pessoas, isso não quer dizer que eu as ame. Não mesmo!
E não costumo dizer que amo ninguém sem assim ser de fato!
Amor é um sentimento tão sublime que não deve ser jogado aí, aos ventos…
Para gente!!!! São tantos casos como esses que eu observo, que a cada dia tenho mais cautela ao falar que amo alguém, ou ao ouvir isso de alguém!
Amor é amar! É dar sem esperar algo em troca. Tenho isso na minha vida, graças a Deus!
Posso até me enganar ou me surpreender, mas sei bem os que amo e os que me amam de verdade!
