Bahia e Sampaio Corrêa fazem primeiro duelo da final do Nordestão

Foto: Felipe Oliveira/E. C. Bahia.
Foto: Felipe Oliveira/E. C. Bahia.
Apesar do inevitável favoritismo, o grupo do Bahia faz de tudo para rechaçar o clima de ‘já ganhou’. (Foto: Felipe Oliveira/E. C. Bahia)

Nesta quarta-feira (4) o Bahia enfrenta o Sampaio Corrêa, a partir das às 21h45, em São Luís (MA), no primeiro dos dois jogos da decisão da Copa do Nordeste. Atual 15º colocado da Série B do Brasileiro, o Sampaio Corrêa vê de baixo o Bahia sofrer na Primeira Divisão nacional, em 17º, dentro da zona de rebaixamento. Desde a derrota na decisão estadual de 1963, frente ao Fluminense de Feira, o Tricolor de Aço se viu na mesma situação, sempre pelo Campeonato Baiano, em outras dez ocasiões, e em todas terminou com o troféu nas mãos.

O time se deu bem contra pequenos como Itabuna, Atlético de Alagoinhas, Leônico, Galícia, Catuense e Juazeiro. Mas também diante do Vitória, em 2012 (quando estava na elite e o arquirrival na Série B) e 1971 (ano em que o Leão não jogou o Brasileiro). Já em situação oposta, com o Rubro-Negro em melhor condição no Nacional, o Esquadrão conseguiu comemorar no Baianão de 1998.

Apesar do inevitável favoritismo, o grupo do Bahia faz de tudo para rechaçar o clima de ‘já ganhou’. Foi assim na entrevista do lateral-esquerdo Léo, que citou as zebras da Copa do Mundo para fundamentar sua teoria. “Se você olhar a Copa, vê seleções de alto nível tendo dificuldade pra ganhar. Hoje em dia não tem mais esse negócio de camisa. Tem que se impor. É lá dentro de campo que vai se decidir o campeão da Copa do Nordeste. A Copa do Mundo é uma competição de alto nível, com seleções como França e Argentina tendo dificuldade. O futebol está cada vez mais equilibrado. Não pode achar que ‘ah, o Bahia tem camisa maior que o Sampaio, então vai vencer, é o favorito’”, discursou.

  • A Tarde

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