Bahia fica em terceiro lugar na geração de empregos formais entre os estados brasileiros em 2014

Foto de capa: Marcelo Martins
Foto de capa: Marcelo Martins

A Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) aponta, em 2014, acréscimo de 57.676 empregos formais na Bahia em relação a 2013, significando um crescimento de 2,49% e fazendo o estoque de postos de trabalho alcançar o total de 2.372.583 ao final de dezembro de 2014. Essa variação absoluta coloca o estado da Bahia em terceiro lugar no ranking de geração de empregos em 2014. Além do aumento no número de empregos formais, o rendimento real médio do trabalhador baiano aumentou 3,10%, passando de R$ 1.964, em 2013, para R$ 2.025, em 2014. As informações foram apuradas pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia da Secretaria do Planejamento (Seplan).

Entre os setores de atividade econômica, seis deles apresentaram variações positivas de empregos em 2014: Serviços, com 34.302 novos postos; Comércio, com 16.618 postos de trabalho; Administração Pública, com 14.839 postos; Indústria de Transformação, com 479 postos; Agropecuária, Extrativa Vegetal, Caça e Pesca, com 387 postos; e Extrativa Mineral, com 164 postos. Os dois setores que registraram perdas em relação aos estoques de 2013, foram: Construção Civil, que eliminou 8.321 postos; e Serviços Industriais de Utilidade Pública, com variação negativa de 792 postos. Em termos relativos, o setor de Serviços apresentou a maior variação positiva (+4,54%), seguido por Comércio (+3,73%) e Administração Pública (2,54%). Os piores desempenhos relativos ficaram por conta dos setores de Construção Civil (-4,85%) e Serviços Industriais de Utilidade Pública (-3,55%).

O acréscimo do emprego se deu com os trabalhadores com ensino médio completo (+55.579), com ensino superior completo (+29.541) e superior incompleto (+3.410). Os postos de trabalho com menor grau de instrução registraram variação absoluta negativa. Por exemplo, houve uma destruição de 9.745 postos entre os com 9ª série incompleta do ensino fundamental; redução de 8.758 empregos formais com ensino fundamental completo; e encerramento de 6.258 postos com 5ª série completa do ensino fundamental.
Comparando-se os resultados do estado com os da região Nordeste e com o total para o Brasil, verifica-se que, entre 2013 e 2014, a taxa de variação do estoque de emprego formal na Bahia (+2,49%) foi superior a do Brasil (+1,27%) e, também, a do Nordeste (+2,31%). Em termos absolutos, a Bahia foi o estado com a maior geração de emprego formal no Nordeste na passagem de 2013 a 2014.

A variação relativa do rendimento real médio do trabalhador baiano (+3,10%) mostrou-se acima da do Brasil (+1,76%) e, também, da do Nordeste (+2,47%). O valor médio da remuneração percebida pelos assalariados formais foi de R$ 2.025 em 2014.

O resultado da RAIS foi positivo para a Bahia em termos absoluto e relativo, uma vez que o estado apresentou, respectivamente, um acréscimo de 57.676 postos de trabalho e variação relativa de 2,49% – sendo o setor de Serviços o de melhor desempenho absoluto e relativo. Em adição, ocorreu um crescimento da remuneração média do trabalho na Bahia em 2014, dando continuidade à trajetória de crescimento da remuneração observada nos últimos anos.

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