Juíza Márcia Simões decreta prisão preventiva de acusado de matar irmão da vereadora Eremita Mota

Foto: Aldo Matos
Foto: Aldo Matos

A Juíza Márcia Simões decretou a Prisão Preventiva de Gabriel Teixeira Gualberto, acusado do crime contra o aposentado Crispim Mota de Jesus, na tarde da última terça-feira (23), no bairro Feira VII, durante a audiência de custódia, na noite de ontem (25), no salão do júri no Fórum Filinto Bastos.

Após considerar todos os elementos presentes nos autos, a Dra. Márcia concluiu que o Auto de Prisão em Flagrante está correto tanto em sua forma quanto em seu conteúdo, sendo assim homologado. “Não há fundamentos para a relaxação da prisão em flagrante devido a qualquer defeito no documento; portanto, a homologação é válida”, declarou a juíza.

A finalidade da audiência de custódia é analisar a necessidade de converter a prisão em flagrante em prisão preventiva. O Ministério Público, concordando com a homologação do Auto de Prisão em Flagrante, solicitou essa conversão, enquanto a Defensoria Pública pleiteou a concessão de liberdade provisória mediante medidas cautelares.

Apesar das condições favoráveis apresentadas pelo acusado, como ser primário, possuir emprego e residência fixos, tais fatores não garantem automaticamente o direito à liberdade. “Ser um cidadão cumpridor dos deveres é uma obrigação, não um mérito. A análise deve considerar a gravidade do delito e o risco de reincidência, especialmente considerando que o acusado é dependente químico, o que pode influenciar em seus atos”, pontuou.

O fato de a vítima ter sido brutalmente assassinada em sua residência é um elemento que aumenta a preocupação com a segurança pública, especialmente considerando a dependência química do acusado. Portanto, a Dra. Márcia entendeu que a manutenção da liberdade do acusado representa um risco concreto para a sociedade, justificando assim a conversão da prisão em flagrante em prisão preventiva.

“Essa medida não impede uma reavaliação durante o processo penal, onde a possibilidade de responder em liberdade poderá ser novamente considerada. No entanto, neste momento, todos os requisitos para a conversão da prisão foram atendidos, e o acusado está sendo detido preventivamente”, finaliza a juíza Márcia Simões.

Com informações: Aldo Matos

Por: Mayara Silva

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