Brasil deve receber 10,6 milhões de doses de vacina contra a Covid-19

Foto : Pixabay
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A aliança Covax, iniciativa da Organização Mundial da Saúde (OMS) para garantir o acesso equitativo às vacinas contra a Covid-19, anunciou nesta quarta-feira (3) que o Brasil deve receber 10,6 milhões de doses da vacina desenvolvida pela AstraZeneca com a Universidade de Oxford no primeiro semestre deste ano.

A entrega está programada para começar no final de fevereiro, mas a Covax explica que o valor é um indicativo de distribuição e depende de uma série de fatores, como disponibilidade das vacinas, lista de emergência da OMS, aceitação dos países e questões de logística.

No sábado (30), o Ministério da Saúde informou que o Brasil receberia de 10 a 14 milhões de doses da vacina de Oxford a partir de fevereiro. A Covax Facility é uma coalizão de mais de 150 países criada para impulsionar o desenvolvimento e a distribuição das vacinas contra a Covid-19. O Brasil é um dos participantes. Em outubro, o secretário-executivo do Ministério da Saúde, Élcio Franco, informou que a contribuição do Brasil na aliança global previa, como contrapartida, o recebimento de 42 milhões de doses de vacinas.

Esse total seria suficiente para a cobertura de 10% da população brasileira, o que equivale a cerca de 21 milhões de pessoas (considerando a necessidade de dose dupla).

Além da participação do Brasil no consórcio Covax Facility, o governo federal também tem parceria com a Fiocruz (vacina de Oxford) e Instituto Butantan (CoronaVac). A aliança informou também que planeja entregar mais de 300 milhões de doses das vacinas da Pfizer/BioNTech e AstraZeneca/Oxford no primeiro semestre.

O anúncio veio menos de duas semanas após o acordo de compra para 40 milhões de doses da vacina da Pfizer/BioNTech e outras 150 milhões de doses da AstraZeneca/Oxford.

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