A segunda etapa da campanha de vacinação contra a febre aftosa para bovinos e bubalinos é realizada até o dia 30 de novembro na Bahia e em outros estados do país. A aplicação da dose é obrigatória apenas para os animais com até 24 meses de idade. A expectativa é que sejam vacinados 150 milhões de animais, conforme o Ministério da Agricultura.
A última vez que foi registrado um caso de febre aftosa na Bahia foi há quase 20 anos, em 1997. Em 2001, o estado recebeu da Organização Mundial da Saúde o título de “zona livre da febre aftosa”. A vacinação é considerada de fundamental importância para manter a saúde dos animais. O estado tem atualmente o oitavo maior rebanho do Brasil, com quase 10,5 milhões de cabeças. O rebanho do país é de cerca de 215 milhões de cabeças: 213,8 milhões de bovinos e 1,1 milhão de bubalinos.
O Ministério da Agricultura informa que o pecuarista precisa pegar a nota fiscal da vacina com o fornecedor do produto e apresentá-la ao serviço veterinário oficial do município com a relação dos animais imunizados para declarar a vacinação. Além disso, ele deve ter cuidado com o transporte e armazenamento da vacina, procurando mantê-la sempre na temperatura de 2 a 8 graus para não perder a eficácia.
Outros cuidados são com a aplicação da dose correta do produto (5 ml) na lateral do pescoço do animal, usando seringas e agulhas limpas e não danificadas ou tortas. O produtor deve ficar atento aos prazos da vacinação e sua declaração no serviço veterinário oficial, porque o descumprimento impedirá a emissão de Guia de Trânsito Animal e pode gerar multas.
Do G1.
Foto de capa extraída do site Beef Point.
