Campanha voltada para diabetes alerta para riscos cardiovasculares e renais

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Diabetes sem Complicação. Esse é o tema da campanha nacional lançada pela Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD), que tem como foco conscientizar a população a respeito do impacto do diabetes sobre os rins e o coração, podendo ocasionar problemas renais e cardiovasculares, como infarto e AVC. Essa ação vem sendo desenvolvida a partir de uma pesquisa realizada pela SBD, em parceria com o Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística (IBOPE) onde levantaram informações sobre o grau de conhecimento das pessoas em relação ao diabetes.

Os resultados demonstraram que as alterações cardiovasculares e renais, embora sejam potencialmente fatais, não estão entre as principais preocupações dos brasileiros. Menos da metade dos entrevistados citou as doenças cardíacas como as consequências mais relevantes do diabetes e o comprometimento renal foi destacado por, somente, 55% dos participantes.

De acordo com a presidente da Sociedade Brasileira de Diabetes regional Bahia, Dra. Ana Claudia Ramalho, os pacientes diabéticos tipo 2 têm um risco de duas a quatro vezes maior de morrer devido a uma doença cardiovascular (DCV), em comparação com o restante da população, tornando o problema a principal causa de óbito nesse grupo. “O AVC isquêmico é de duas a quatro vezes mais frequente em pacientes com diabetes. Diagnosticar o diabetes e controlar os níveis de glicemia é fundamental para prevenir essas complicações”, explica Ana Cláudia.

Outra complicação é a nefropatia diabética, caracterizada por uma disfunção nos rins, sendo a principal causa de insuficiência renal crônica terminal no mundo e acomete de 20 a 40% dos indivíduos diabéticos.

Sobre a pesquisa:

A pesquisa teve a participação de 600 internautas, sendo 145 pacientes com diabetes, de cidades como São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ), Salvador (BA). Quando questionados sobre o maior medo em relação ao diabetes, apenas 6% pontuaram “ter alguma doença renal”; 3% “ter alguma doença cardíaca”; e 21%, “morrer”. A maioria teme a amputação de algum membro (32%) e ficar cego (32%) esquecendo dos reais riscos e os tratamentos voltados para que isso não aconteça.

Da Ascom da campanha.

Foto: portalsaudenoar.com.br.

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