Cemitério São João Batista condenado por desaparecimento de ossada

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Uma família feirense conseguiu na Justiça a condenação do Cemitério São João Batista, após denúncia de desaparecimento de uma ossada. O cemitério terá que pagar a quantia de R$ 20 mil, a título de indenização por danos morais, além de mais R$ 2 mil, corresponde ao dano material. A decisão foi publicada nesta segunda-feira (5).

O juiz Glautemberg Bastos de Luna, da 2ª Vara Cível, julgou procedente o pedido da família, condenando também o cemitério ao pagamento das custas processuais e dos honorários advocatícios, fixados em 10% da condenação. A defesa do Cemitério São João Batista apresentou recurso, mas foi negado.

O site Olá Bahia teve acesso aos autos. Segundo a ação, em agosto de 2005 um membro da família morreu, sendo sepultado no cemitério, onde compraram um jazigo no valor de R$ 2 mil.

OSSADA
Na ação judicial a família expõe que ao visitar o túmulo, no ano de 2012, percebeu que no local havia sepultado outro corpo, e que a justificativa do cemitério foi que os ossos haviam sido retirados, colocados em um saco plástico e destinados a família. Os familiares alegaram que jamais receberam.

Em defesa, a direção do Cemitério São João batista alegou que o túmulo onde estavam depositados os restos mortais apresentaram infiltrações, necessitando de reparos. Esse serviço, conforme a direção do cemitério, seria de obrigação dos contratantes, mas alegam que não conseguiram localizar os parentes do sepultado.

Inicialmente, a família buscava uma indenização no valor de R$ 100 mil, a título de dano moral. Eles também reclamavam a venda indevida do jazigo para outras pessoas. O site Olá Bahia não conseguiu contato com a direção do Cemitério São João Batista.

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