Chefe seria alvo de funcionário que atirou em duas colegas, diz sindicato

Crime ocorreu no Centro Empresarial Dois de Julho, na Avenida Paralela (Foto: Henrique Mendes/G1)
Crime ocorreu no Centro Empresarial Dois de Julho, na Avenida Paralela (Foto: Henrique Mendes/G1)
Crime ocorreu no Centro Empresarial Dois de Julho, na Avenida Paralela (Foto: Henrique Mendes/G1)

O alvo do funcionário que baleou duas pessoas dentro de um escritório da Caixa Econômica Federal em Salvador, na tarde desta quarta-feira (21), seria o coordenador do departamento onde ele trabalhava. A informação foi divulgada pelo representante do Sindicato dos Bancários da Bahia, Cesar Cotrim, que disse ter conversado com funcionários que estavam no local no momento do ocorrido.

O crime ocorreu por volta das 14h, no Centro Empresarial Dois de Julho, na Avenida Paralela, onde fica o escritório da empresa. O funcionário, o advogado Glei Mario de Lemos Leal, se matou após efetuar os disparos contra os colegas de trabalho.

Anselmo Cunha, superintendente da Caixa, em Salvador (Foto: Henrique Mendes/G1)

Uma das vítimas foi baleada na cabeça e encaminhada em estado grave para o Hospital Geral do Estado (HGE). Segundo o Sindicato dos Bancários, ela está na sala de cirurgia do hospital. Outra mulher foi atingida na cabeça de raspão e levada para o Hospital São Rafael. O chefe apontado como alvo não chegou a ser atingido, mas se feriu ao correr dos disparos. De acordo com o sindicato, ele machucou o ombro após uma queda.

Cotrim informou que ainda não sabe o que motivou o ataque, que ocorreu no 15º andar do prédio, onde funciona a Gerência de Filial do Fundo de Garantia (Gifug). O funcionário atuava no setor como escriturário.

No andar do edifício trabalham cerca de 50 pessoas. Funcionários que presenciaram o ocorrido foram orientados a não passar informações para a imprensa.

Logo após o ataque, parentes de pessoas que trabalham no local foram para o portão do edifício para tentar obter informações sobre o ocorrido. Equipes da Polícia Civil e do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) estão dentro do prédio ouvindo testemunhas. Duas viaturas da Polícia Militar estão posicionadas do lado de fora do edifício.

Em nota, a Caixa informou que os detalhes sobre o ocorrido serão repassados exclusivamente às autoridades policiais. A empresa divulgou, ainda, que está contribuindo com o trabalho de investigação e prestando suporte aos empregados e familiares envolvidos.

O superintendente da empresa em Salvador, Anselmo Cunha, avaliou a situação como uma tragédia.

“No momento, estamos dando apoio às pessoas que trabalham com os colegas que presenciaram o fato. Infelizmente, foi uma tragédia. A gente tem mesmo é que lamentar e aguardar para ver os desdobramentos dos fatos”, destacou.

O presidente do Sindicato dos Bancários da Bahia, Augusto Vasconcelos, também esteve no local, mas evitou falar sobre a situação e disse apenas que “todos estamos consternados” com o crime.

Fonte: G1 Bahia

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