Na manhã desta segunda-feira (27), os advogados Juari Wagner, Caio Vitor e Vinícius Gomes apresentaram o dentista Lucas Ferraz à Dra. Márcia Simões Costa, no Forum Filinto Bastos, em Feira de Santana. O dentista é acusado de ter matado Jassivaldo Pereira no dia 15 de novembro, após uma discussão no trânsito. O acusado foi encaminhado ao Conjunto Penal de Feira de Santana, onde aguardará julgamento.
De acordo com o advogado Juari Wagner, Lucas Ferrais se colocou à disposição assim que soube da ordem de prisão preventiva, buscando estar disponível para a Justiça. “Isso já foi programado desde a semana passada em conversa com a magistrada da vara do júri, que foi a autoridade que decretou a prisão preventiva de Lucas. Tão logo ele ficou sabendo, se colocou à disposição justamente para poder estar à disposição do judiciário. Assim foi feito e alinhado para hoje, a partir do meio-dia, ele já passou pela audiência de custódia conforme a lei determina. E agora, conforme programado, ele fica à disposição da Justiça. Vamos tentar agora, de acordo com os atos processuais, verificar a necessidade ou não dessa prisão preventiva”, declarou.
O advogado Juari Wagner mencionou que Lucas Ferrais está enfrentando uma situação complicada e nunca havia enfrentado questões legais antes. “Lucas, como eu venho falando, é um cidadão que jamais passou por isso. Ao longo de seus 40 anos de idade, nunca sequer foi investigado, nunca respondeu a outra ação penal na vida e se viu nessa situação. Obviamente, a todo momento ele se colocou à disposição. Nunca foi intenção dele ficar foragido, mas a questão é que veio completamente triste, decepcionado. Obviamente, demonstrou isso inclusive em audiência de custódia, mas teve a coragem de se apresentar”, contou.
A defesa, representada pelos advogados, planeja buscar recursos legais nos tribunais superiores, como o Tribunal de Justiça e o Supremo Tribunal Federal, para tentar revogar a prisão preventiva e permitir que Lucas Ferrais aguarde o processo em liberdade. “Temos a prisão preventiva decretada pela magistrada de primeiro grau e por esse sistema de justiça criminal nós vamos verificar junto aos tribunais superiores se eventualmente há realmente essa necessidade dessa prisão. Então, vamos buscar assim perante os tribunais a desconstrução disso”, finalizou.
Com informações: Aldo Matos
Por: Mayara Silva
