Dois são presos em operação contra trabalho escravo

STF libera divulgação de lista de empresas autuadas por trabalho escravo. (Foto: Eco Desenvolvimento)
STF libera divulgação de lista de empresas autuadas por trabalho escravo. (Foto: Eco Desenvolvimento)

Duas pessoas foram presas na cidade de Luís Eduardo Magalhães – Região Oeste Baiana – nesta terça-feira (6), durante a operação “Canaã – A Colheita Final”, que investiga desde 2011 uma seita religiosa, suspeita de manter fiéis em situação análoga à escravidão. Além da Bahia, a operação também foi deflagrada em Minas Gerais e São Paulo. Ao todo, até por volta das 14h, 13 pessoas haviam sido presas. Nove pessoas ainda estão foragidas, entre elas “Pastor Cícero”, considerado o líder do grupo. Ele já havia sido preso em 2015.

Os detidos na Bahia, que são suspeitos de liderar a seita, foram levados para a sede da PF em Barreiras, a cerca de 90 km de Luís Eduardo Magalhães. As identidades deles não foram divulgadas pela polícia, já que as investigações ainda continuam. Uma churrascaria, cujo nome não foi divulgado, foi interditada em Luís Eduardo Magalhães. O estabelecimento supostamente pertence a um dos líderes da seita. Também foram resgatadas pessoas que estavam em situação semelhante ao trabalho escravo em três fazendas na mesma cidade. O número de trabalhadores resgatados não foi informado.

A seita é suspeita de mater trabalhadores em situação semelhante ao trabalho escravo em propriedades rurais e empresas em Minas Gerais e Bahia, e ainda se apoderar de todos os bens das vítimas. A investigação apontou que, em três anos, os líderes da organização “Traduzindo o verbo: a verdade que marca”, antes conhecida como “Comunidade Evangélica Jesus, a verdade que marca”, aumentaram em três vezes o número de membros.

 

 

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