Estado tem 30 dias para fazer adequações no presídio de Paulo Afonso

Presídio de Paulo Afonso (Foto: Reprodução/Blog de Assis Ramalho)
Presídio de Paulo Afonso (Foto: Reprodução/Blog de Assis Ramalho)
Falta de condições sanitárias motivou a ação contra a empresa que fornece alimentos ao presídio. Foto: Reprodução/Blog de Assis Ramalho
Falta de condições sanitárias motivou a ação contra a empresa que fornece alimentos ao presídio e contra o Estado da Bahia. Foto: Reprodução/Blog de Assis Ramalho

A Justiça acatou pedido liminar do Ministério Público Bahia (MP-BA) e estabeleceu prazo de 30 dias para o Estado da Bahia e a empresa Matéria Prima Comercial de Alimentação Ltda. passarem a fornecer refeições aos detentos do Presídio Regional de Paulo Afonso de acordo com as exigências da legislação sanitária.

Em janeiro deste ano, o MP-BA ajuizou uma ação civil pública contra a empresa e o Estado motivada por “irregularidades identificadas na estrutura sanitária da cozinha”. Segundo o relatório do MP, o local não atende aos itens preconizados na legislação sanitária em vigor, apresentando diversas irregularidades como ausência de local adequado para armazenamento de material de limpeza e acessórios; inexistência de local apropriado para armazenamento de produtos do hortifrúti e presença de sujidades nas caixas de armazenamento dos mesmos.

O juiz Adriano Vieira de Almeida também determinou que os demandados regularizem a situação da cozinha da unidade prisional em 90 dias, mantendo suas “instalações adequadas, seguras e salubres”. O descumprimento da decisão, proferida no último dia 23, gera multa diária de R$ 5 mil para cada uma das partes acionadas.

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