Ex-policial condenado pelo assassinato de George Floyd apela contra sentença

George Floyd estava sub custódia policial quando foi morto por agente branco — Foto: AFP/Facebook / Darnella Frazier
George Floyd estava sub custódia policial quando foi morto por agente branco — Foto: AFP/Facebook / Darnella Frazier

O ex-policial de Minneapolis Derek Chauvin, condenado a 22 anos e meio de prisão pelo assassinato do afro-americano George Floyd, apresentou uma apelação a um tribunal distrital de Minnesota na quinta-feira, na qual menciona 14 queixas relacionadas a seu julgamento.

O assassinato de Floyd em maio de 2020, asfixiado depois que Chauvin permaneceu quase 10 minutos com o joelho sobre o pescoço da vítima e indiferente às queixas de dores do homem ou aos apelos das pessoas que passavam pelo local. A cena, que foi disponibilizada nas redes sociais por uma mulher, viralizou rapidamente. Antes de morrer, Floyd, desesperado, repetia: “Eu não consigo respirar”.
 
Na última noite do prazo, o ex-policial, 45 anos, apresentou um recurso na corte do distrito de Minnesota, no qual acusa o Estado de má conduta prejudicial e cita uma lista de questões como a seleção do júri. A apelação de Chauvin, que tinha um histórico de uso excessivo da força, critica a justiça por não aceitar o adiamento ou mudança do local do julgamento, e por se recusar a isolar o júri durante o julgamento.

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