Fazendas são desocupadas e uma pessoa é presa em propriedade de Geddel

A polícia encontrou um grupo de indígenas que dizem ser da tribo pataxó hã hã hãe (Foto: Divulgação/ Polícia Civil )
A polícia encontrou um grupo de indígenas que dizem ser da tribo pataxó hã hã hãe (Foto: Divulgação/ Polícia Civil )
A polícia encontrou um grupo de indígenas que dizem ser da tribo pataxó hã hã hãe (Foto: Divulgação/ Polícia Civil )

Na madrugada desta terça-feira (3), doze fazendas que foram invadidas por grupos armados nas cidades de Itapetinga e Potiraguá – Região Sudoeste e Sul Baiana – foram desocupadas durante uma operação da Polícia Civil, com apoio da Polícia Militar. Duas das propriedades, as fazendas Esmeralda e Tabajara, localizadas em Itapetinga e Potiraguá, respectivamente, pertencem ao ex-ministro Geddel Vieira Lima e a família dele e seguem ocupadas nesta terça-feira, porque não há ordem judicial para fazer a desocupação, segundo a polícia. Em uma delas, na Fazenda Tabajara, um homem foi preso por porte ilegal de arma. Ele estava com uma espingarda. Duas motos e um veículo com irregularidades administrativas também foram apreendidos.

De acordo com o coordenador da Polícia Civil em Itapetinga, Antônio Roberto Gomes da Silva Júnior, 14 propriedades rurais haviam sido invadidas em Itapetinga e duas em Potiraguá. Na Fazenda Esmeralda, na zona rural de Itapetinga, ocupada desde o dia 23 de setembro, a polícia encontrou um grupo de indígenas que dizem ser da tribo pataxó hã hã hãe. Eles afirmam que a terra é sagrada e pedem demarcação.

“Tinham 50 pessoas que são indígenas. Fiz contato com cacique que diz ser pataxó hã hã hãe. Informamos que tinham fazendas na região com atos violentos e eles disseram que esses grupos não eram ligados a eles”, afirmou o delegado. Já na Fazenda Tabajara, na cidade de Potiraguá, o delegado disse que um grupo de 10 homens que ocupa o local diz ser do Movimento Livre da Terra.

 

 

*G1

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