Felicidade nas sacolas: quando o consumismo pode ser encarado como doença

Foto: Divulgação
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Se você compra quando está triste, com raiva ou ansioso e, geralmente, só se satisfaz após a aquisição de um item na loja, pode estar certo de que há grandes chances de você ser um comprador compulsivo. De acordo com a psicanalista do NitidaMente Instituto, Shirley Moraes, comprar para buscar a felicidade é natural, mas nunca pode ser o único artifício para a obtenção do prazer pessoal.

Por viver em uma sociedade capitalista, as pessoas estão expostas a todo tempo à situações que promovem o consumismo: na TV, em outdoors na rua, no trabalho e até na internet. “Os anúncios, ofertas e promoções estão em todos os lugares, mas é importante saber que, apesar da satisfação momentânea, a aquisição de bens nunca vai substituir ou anular um problema emocional”, afirma a especialista.

O vício pela compra pode ser encarado como uma doença e precisa de tratamento adequado, ainda de acordo com Shirley Moraes. Caso o indivíduo esteja se identificando como um consumidor excessivo, o ideal é buscar terapia para que haja controle do problema.

Indícios de um comprador compulsivo:

– Compra sem necessidade;

– Não resiste a uma oferta ou promoção;

– Compra mais do que ganha mensalmente;

– Se sente inquieto, até que a compra seja efetuada;

– Compra quando está triste, com raiva ou ansioso;

– Não utiliza os itens que adquire;

– Sente culpa, após a compra.

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