Governo quer estancar preço do petróleo em ano eleitoral

No mês, a gasolina acumula queda de preços de 2,5%. Foto: Divulgação/Petrobras.
No mês, a gasolina acumula queda de preços de 2,5%. Foto: Divulgação/Petrobras.

Membros do Governo Federal pensam em duas medidas para estancar o preço do petróleo a menos de cinco meses das eleições, ou ao menos reduzir reajustes muito altos. Uma é definir um intervalo para o preço do barril do petróleo, por exemplo entre US$ 85 e US$ 125, para que, caso o preço internacional da commoditie oscile dentro deste intervalo, a Petrobras não possa praticar reajuste. A empresa só poderia fazer reajuste no preço, segundo esta proposta, caso o preço do barril do petróleo ultrapassasse o teto da banda. A outra proposta na mesa do presidente Jair Bolsonaro (PL) é definir um intervalo mínimo de cem dias para os reajustes, o que poderia impedir o último reajuste, feito com um tempo menor na comparação com a atualização anterior. O Governo Federal anunciou nesta segunda-feira, 24, a demissão de mais um presidente da Petrobras, José Mauro Ferreira Coelho, após quarenta dias no comando da empresa. Bolsonaro tem sofrido críticas por conta da alta dos preços, chegou a apelar para que a Petrobras fosse “patriota” e alegou que os lucros da empresa a estavam deixando “gordíssima e obesa”.

 

*Folha de S. Paulo

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