Gravação aponta novos suspeitos de matar Marielle

Marielle trabalhou na CPI das Milícias em 2008 (Foto: Renan Olaz/CMRJ)
Marielle trabalhou na CPI das Milícias em 2008 (Foto: Renan Olaz/CMRJ)

Uma conversa telefônica entre o miliciano Jorge Alberto Moreth e o vereador Marcello Sicilliano (PHS) aponta o político Domingues Brazão como mandante do atentado que resultou nas mortes da vereadora Marielle Franco (Psol) e do motorista Anderson Gomes. Ele teria pago R$ 500 mil pelo crime.

As informações são do portal Uol, que teve acesso a denúncia assinada pela ex-procuradora-geral da República, Raquel Dodge, enquanto ainda estava à frente da Procuradoria-Geral da República (PGR). Moreth, apelidado de Beto Bomba, é um dos chefes da milícia que atua em Rio das Pedras, na zona oeste do Rio de Janeiro.

Segundo a reportagem, na conversa com Sicilliano, ele apontou ainda três integrantes do Escritório do Crime que seriam os verdadeiros assassinos de Marielle e Anderson: Leonardo Gouveia da Silva, o Mad; Leonardo Luccas Pereira, o Leléo; e Edmilson Gomes Menezes, o Macaquinho.

O miliciano afirma que o trio teve o apoio do major da Polícia Militar (PM) Ronald Paulo Alves Pereira, que teria comandado o grupo de matadores de aluguel. Na denúncia ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) por obstrução no Caso Marielle, Dodge arrolou o miliciano como uma das testemunhas da PGR.

 

*UOL

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